Algo em torno de R$ 2 bilhões foram desembolsados em 2021 pelo BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), em financiamentos para pequenos, médios e grandes negócios em todo o Estado. De acordo com o balanço de atividades publicado esta semana pela instituição, o banco marcou presença em 793 dos 853 municípios mineiros (93% do total), e levando suporte a quase 5 mil clientes privados e públicos.
“O impacto da atuação do Banco na economia mineira no ano é estimado em R$745 milhões, com estímulo de 21,9 mil empregos”, comentou o presidente Marcelo Bomfim. Segundo ele, desde o início da pandemia do coronavírus, pelo menos R$ 4,6 bilhões foram injetados na economia estadual uma significativa contribuição para a recuperação e superação do cenário adverso gerado pela crise.
Eficiência e robustez
Marcelo Bomfim ressalta que o BDMG estará operando em 2022 com resultados e um nível de eficiência que oferecerão uma base sólida no apoio ao desenvolvimento sustentável de Minas. Em 2021, o lucro recorrente de R$142 milhões – resultado depois que todo o custo e despesas (incluindo impostos) são deduzidos da receita total, – como resultado da ampliação da sua carteira de clientes no ano anterior, aliada ao gerenciamento de provisões, controle de inadimplência e recuperação de créditos, além do efeito de indexadores econômicos.
De acordo com Bomfim, a atenção direta também mereceu destaque, com R$ 91,8 milhões emprestados, para projetos em 203 municípios, sendo 93% do volume total alinhado a pelo menos um ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável). Além disso, foram realizados contratos com 261 municípios que somaram R$ 387 milhões. Desse valor, 46% serão destinados a 145 municípios com IDH menor que a média do estado, com taxas reduzidas.
Outro setor que mereceu destaque nas ações do BDMG foi o de eficiência energética e energia renovável, que foi 52% superior que 2020, totalizando R$ 169 milhões. Os projetos de energia renovável para geração solar fotovoltaica (geração distribuída e autoconsumo) e hidrelétricas de pequeno porte alcançaram o montante de R$ 123,6 milhões, 26% superior a 2020. Do montante desembolsado para a geração de energia solar fotovoltaica, 44% se destinaram ao Norte de Minas.
Resultados demonstram que a instituição se torna mais forte, para apoiar a economia do estado
