Quem é cliente do banco digital Nubank pode receber já nesta terça-feira (9) uma notificação no aplicativo com um convite para ser sócio da instituição financeira. Na semana passada, o banco anunciou que reservará uma parte das ações que venderá ao mercado em seu IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) na Nyse, em Nova York, para seus clientes.
Isso porque, além de listar suas ações nos Estados Unidos, a empresa entrou com pedido junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para negociar BDRs (recibos de ações negociadas no exterior) na bolsa de valores brasileira, a B3.
Para custear o programa, batizado de NuSócios, o Nubank vai desembolsar R$ 180 milhões a R$ 225 milhões – tendo como base o preço médio estimado de R$ 9,82 por BDR que será vendido no IPO (a estimativa é de que o BDR seja precificado entre R$ 9,35 e R$ 10,29 cada).
Quem é elegível para receber o convite? Clientes ativos que tenham uma conta do Nubank que não esteja bloqueada para transações, que não estejam inadimplentes por mais de oito dias corridos, e há ainda uma exigência adicional de ter realizado ou recebido pelo menos uma operação em qualquer produto do banco nos últimos 30 dias antes de aderir ao programa.
Como se inscrever?
Em seu site, o Nubank explica que a inscrição será feita pelo aplicativo do banco, a partir do dia 9 de novembro. “Os clientes elegíveis a receber um pedacinho (do capital do banco) verão as instruções para aceitá-lo no app do Nubank”, afirma a instituição.
“A gente quer dar a possibilidade para milhões de pessoas receberem esse pedaço do Nubank, mas existe um limite máximo disponível – ou seja, existe um limite de clientes que poderão ter acesso ao pedacinho. Por isso, a ordem de confirmação de adesão no app é importante”, diz em seu site.
Vale destacar, porém, que o cliente que optar por ganhar este BDR terá obrigatoriamente que manter o papel na carteira de investimento por um ano.
Essa vedação para negociação vale apenas para o BDR doado. Se o cliente efetivamente pagar pelos BDRs eles poderão ser negociados livremente na B3.
Fonte: Valor Econômico
