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Não é porque deu errado no passado, que dará errado agora

Não é porque deu errado no passado, que dará errado agora

O mundo avança cada vez mais rápido, e com os avanços na Ciência e na Tecnologia, projetos antigos ganham melhor oportunidade agora.

Elon Musk é o nome por trás de pelo menos duas tecnologias que já apareceram no passado, que falharam, mas que hoje faz muito mais sentido por causa do avanço da tecnologia. Carros elétricos e Internet por Satélite são ótimos exemplos.

Carros Elétricos

Se você acha que essa tecnologia é inovadora, é por quê você não conheceu o Gurgel Itaipu E-400, o primeiro carro elétrico produzido em série no Brasil. Com motor de 11cv, o utilitário tinha autonomia de até 127 km e atingia os 80km/h.

No São de São Paulo, em 1974, um minicarro com capacidade para dois passageiros, que foi o primeiro carro elétrico desenvolvido na América Latina, fora apresentado pela Gurgel Motores. Apesar da proposta, o conceito não ganhou produção em série, mas serviu de base para o E-400, um utilitário produzido entre os anos de 1981 e 1982, sendo o primeiro produzido em série no Brasil.

Golf, S10, Ranger, Clio, Town & Country e outros já tiveram versões 100% elétricas oferecidas na mesma carroceria dos modelos tradicionais a combustão. Quase todos esses modelos, porém, caíram no esquecimento após um modestíssimo desempenho de vendas, seja por custarem bem mais caro que os tradicionais ou pela tecnologia ainda não estar bem desenvolvida, em particular no que diz respeito ao tempo de carregamento, autonomia e peso do veículo.

Internet por Satélite

No final dos anos 90, a Iridium, empresa formada sob liderança da Motorola, gastou 5 bilhões de dólares para colocar em órbita uma constelação de 77 satélites de comunicação (o nome da empresa vem do elemento químico irídio, que tem número atômico 77).

A ideia era criar uma rede de telefonia móvel via satélite com cobertura de todo o planeta, do Polo Norte ao Polo Sul. O plano era atingir meio milhão de assinantes já no ano seguinte. Mas o telefone Iridium era grandalhão e custava US$ 3.000 ou mais, dependendo do modelo.

Para fazer uma ligação, pagavam-se US$ 5 por minuto, preço absurdamente alto para a maioria das pessoas. Além disso, só era possível fazer chamadas ao ar livre. Por isso, pouca gente se interessou. A rede celular, que estava se expandindo em muitos países, oferecia uma alternativa muito mais prática e barata, ao menos nas áreas urbanas.

Em agosto de 1999, menos de um ano depois de a constelação de satélites entrar em operação, a Iridium faliu. A empresa tinha conseguido apenas 10 mil assinantes. Os satélites permaneceram em órbita, e, em 2001, passaram a ser administrados por uma nova empresa, também chamada Iridium. Hoje, o sistema é usado pelas forças armadas americanas, e também por bases de pesquisa na Antártida e navios no oceano.

Importância dos “Fracassos”

Não é por quê fracassaram que, essas tecnologias não foram importantes para a história do mundo. Pelo contrário, os fracassos foram estudados por anos, analisados, e a partir do momento que se entende porque falharam e não conseguiram seguir em frente, que outras empresas ou até as próprias empresas, conseguiram chegar hoje, em uma solução melhor e mais vantajosa para o público final.

Elon Musk, juntamente com suas empresas, lançou o Tesla, linha de carros elétricos que são o sonho de consumo de muitas pessoas. Ele também acaba de lançar o projeto Starlink, que entrou em Beta e já tem sido testado e aprovado por alguns usuários nos EUA.

As próprias marcas de carros que, nos anos 90, não tiveram avanço com seus modelos elétricos, hoje já estão fazendo a diferença na vida de muitos motoristas. Afinal, o avanço da tecnologia proporcionou um melhor rendimento, com maiores resultados em menores (e mais leves) componentes.

Apple, Google, Sony, Microsoft – todas elas criaram produtos que pareciam promissores, mas que fracassaram espetacularmente.

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