A disparada de casos de arboviroses causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue e Chikungunya, tem sobrecarregado o sistema de saúde público e privado em toda Minas Gerais.
No Vale do Aço a situação não é diferente e acendeu sinal de alerta para a gravidade da situação. Em Timóteo, a UPA o Hospital e Maternidade, estão com superlotação e atuando em sua capacidade máxima de atendimento. Desde o fim de dezembro de 2023 e neste mês de janeiro a demora por atendimento tem sido uma queixa recorrente dos usuários, mas o fato é que os municípios da Região Metropolitano do Vale do Aço vivem uma epidemia.
Além de Timóteo, a UPA e o hospital são referências no atendimento à população da macrorregião de Coronel Fabriciano e recebe também pacientes de outras cidades como Marliéria, Jaguaraçu, Antônio Dias, Dionísio, entre outras. Mesmo com a decretação de situação de emergência em Timóteo, a UPA e o HMT vivem uma alta demanda em virtude da dengue e chikungunya e também pelo atendimento a outras demandas de urgências e emergências.
Em face dessa condição crítica, a direção do Hospital e da UPA reforçaram a orientação para que os pacientes com suspeita de dengue mais leve e que não tenham sangramento espontâneo, comorbidades ou outros riscos procurem as unidades básicas de saúde ou o Centro de Saúde João Otávio, no Olaria, que montou um centro de enfrentamento às arboviroses. As unidades de saúde do Cachoeira do Vale, Ana Rita e Limoeiro também estão funcionando em horário estendido para atender esses casos da doença.
Para os pacientes com suspeita de dengue que apresente sangramento ou comorbidades, o atendimento indicado é na UPA ou no HMT para a realização de exames no pronto-atendimento. Para tentar minimizar o atendimento o Hospital está trabalhando junto ao Estado a abertura de mais leitos para dar vazão à demanda de pacientes com dengue e chikungunya.