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Vale mira reconstrução de Mariana

Depois de um desembolso bilionário de quase US$ 15 bilhões para erguer o maior projeto de mineração integrado com ferrovia do mundo, a Vale, líder global do setor, vai adotar uma estratégia menos agressiva de investimentos no curto prazo. O foco principal agora é tratar bem o mercado financeiro, remunerando melhor os acionistas, disse o presidente da companhia, Fabio Schvartsman (foto).

Afetada pela pior crise de sua história – o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, em 5 novembro de 2015 –, a gigante brasileira, sócia na empresa com a australiana BHP, tenta retomar a operação no local. Schvartsman afirma que tudo vai ser reconstruído.

Segundo ele, a Vale vive um momento especial, que é a combinação de um cenário global excelente do minério de ferro e uma oportunidade futura para desenvolver a área de metais básicos. A volatilidade dos preços do minério diminuiu e a empresa já está bem posicionada em matéria-prima de alta qualidade, com o projeto de Carajás (S11D).

Em relação aos futuros investimentos, Schvartsman disse que recentemente a Vale concluiu um grande investimento e que a produção anual será limitada a 400 milhões de toneladas de minério. “Nossa capacidade é de 450 milhões mas essa reserva será usada se os preços do minério voltarem a subir”, comentou.

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