Manter qualidade com superlotação ainda é o grande desafio para a gestão.
Mesmo com as perdas de talentos no corpo clínico e dificuldade de reposição na equipe de enfermagem, o Hospital Márcio Cunha se posiciona como o 5º melhor do estado e 23º no país. Pelo menos é o que apontou a pesquisa o “The World’s Best Hospitals 2024”, realizada anualmente pela Statista, em parceria com revista americana “Newsweek”. Ao todo, 115 empresas foram ranqueadas.
Das 14 empresas que foram destaque em Minas, metade está em Belo Horizonte e as demais, espalhadas pelo interior do Estado, com destaque para a Zona da Mata, com dois hospitais – Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Hospital Monte Sinai, também em Juiz de Fora – e para o Sul de Minas, com a Santa Casa de Misericórdia de Passos e o Hospital Santa Lúcia, de Poços de Caldas. Destaque, também, para as Santas Casas de Passos, Juiz de Fora e Montes Claros, no Norte de Minas.
Dengue, Zica e Chicungunha
Em tempos normais, a situação da ocupação de leitos é um desafio enorme da atual gestão do capixaba Flaviano Feu Ventorim, presidente da Fundação São Francisco Xavier, FSFX, entidade mantenedora do Hospital Márcio Cunha que tem o anestesista Dr. Alexandre Pinto como diretor-técnico. Ambos tiveram que enfrentar inúmeros desafios, dentre eles duas paralisações de advertência do corpo clínico, sendo que a última, completou 01 ano (março de 2023). A questão é que somente em novembro do ano passado a gestão completou 01 ano e pegou a maior pandemia de Dengue, Zica e Chicungunha que o país já enfrentou e tem no estado de Minas Gerais e a região do Vale do Aço como focos principais