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Governo Federal apresenta detalhes da concessão da BR 381

A um mês do leilão da concessão da BR 381 – marcado para 24 de novembro -, um audiência na Assembleia Legislativa trouxe detalhes do projeto que deverá ser executado pela futura concessionária responsável pela administrativa da rodovia que o trecho que liga a capital Belo Horizonte ao Vale do Aço e Governador Valadares.

De acordo com representantes do Governo Federal, deverá ser investidos nos próximos 30 anos cerca de R$ 10 bilhões no percurso de 300 Km, que cortam 21 municípios. Desse total, cerca de R$ 4,9 bilhões dos R$ 6,02 bilhões em investimentos, destinados à construção de novas estruturas e à ampliação das instalações existentes, serão aplicados entre o segundo e oitavo ano da concessão. Outros R$ 4,06 bilhões serão destinados a custos operacionais ao longo das três décadas de vigência do contrato.

A previsão é de que sejam gerados 7 mil empregos diretos e indiretos e que sejam gerados R$ 42 milhões com impostos por ano para as cidades cortadas pela estrada. Segundo o Governo Federal, estão previstos 134 km de duplicação, com 43 km de faixas adicionais e outros 94 km em pista simples. O projeto também contempla 152 km de correção de traçado, 36 travessias de pedestres, 190 pontos de ônibus, paradas de descanso e uma área de escape de veículos.

Mas como tudo tem um custo, cinco praças de pedágio serão instaladas ao longo da rodovia – em Caeté (Região Metropolitana de Belo Horizonte), João Monlevade (Região Central), Jaraguaçu, Belo Oriente, no Vale do Aço e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O valor da tarifa vai variar entre R$ 11 a R$ 14, mas com descontos de acordo com o perfil do usuário – quem passa diariamente pela rodovia poderá ter até 90% de desconto. O início das cobranças se dará após os trabalhos iniciais e a garantia de condições mínimas de trafegabilidade, serviços previstos para o prazo de até dois anos.

Presente na audiência, o prefeito de Coronel Fabriciano e presidente da AMM (Associação Mineira de Municípios), Marcos Vinícius, destacou o significado da concessão para a os moradores da região, prejudicados de diversas maneiras pelas condições precárias da BR-381: “além das mortes na estrada, empresas têm receio de investir ou não conseguem se manter por problemas de logística.

Autor do requerimento que originou a audiência, o deputado estadual Celinho Sintrocel, lembrou que a duplicação da “Rodovia da Morte”, uma das estradas com maior índice de acidentes do País, é aguardada ansiosamente pela população há décadas. “Os primeiros esforços nesse sentido remontam a 2003, mas que até agora quase nada foi adiante. “Somente esta ano, foram 448 acidentes e 39 óbitos. Pagamos pedágio com satisfação para ter segurança, preservação das vias e fluidez do tráfego”, destacou.

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