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Empresa mais antiga do Brasil completa 185 anos de atividade

Você já ouviu falar na Mina de Morro Velho, em Nova Lima? Pois é, a operação, uma das mais conhecidas no setor de mineração de ouro pertence a empresa mais antiga do Brasil, que acaba de completar 185 anos de atividade no país. O fato foi tema do tradicional almoço-palestra da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE), realizado nesta terça-feira, 5, na sede da Fiemg, em Belo Horizonte. O evento reuniu empresários, representantes de sindicatos e autoridades mineiras, que ouviram o diretor-presidente da AngloGold Ashanti Brasil, Camilo de Lelis Farage.

A empresa inglesa chegou ao país em 1834 com o nome de Saint John del Rey Mining Company, quando adquiriu a Mina Morro Velho e transferiu suas atividades de São João del-Rei para Congonhas das Minas de Ouro, atual Nova Lima (MG). Em 1960 a transferência do controle acionário inglês é repassada para um grupo brasileiro e a Saint John del Rey Mining passa a se chamar Mineração Morro Velho S.A. Em 1999, a Mineração Morro Velho transforma-se na AngloGold. Em 2004, com a união das empresas AngloGold e a Ashanti Goldfields, a mineradora muda de denominação e assume o nome AngloGold Ashanti, que é utilizado até os dias de hoje. Atualmente é uma das maiores produtoras de ouro do mundo, com 17 operações em nove países.

“O que levou a AngloGold ser uma das maiores do mundo advém do investimento em inovação e na capacidade de dedicação dos nossos profissionais”, afirma Farage. “Hoje, podemos falar que o ouro produzido pela empresa no Brasil não sai do país e pode ser encontrado nas joias de grandes joalherias, por a Vivara, por exemplo”, disse o diretor-presidente. Segundo Farage, AngloGold é tradicionalmente uma empresa de mineração de subsolo que preserva um número significante de áreas de preservação. “Nos lugares que atuamos, trabalhamos com a reflorestação e com a preservação da fauna e flora. Também mantemos um centro de ambiental no município de Nova Lima”, afirmou.

Farage pontua que em 185 anos a empresa opera sem registro de falha nos sistemas de barramentos, isso devido a constante capacidade de inovar. “Quando começamos a operar no Brasil, não existiam barragens, não havia tratamento metalúrgico ou saneamento básico. Começamos no período da escravidão e de lá para cá muitas coisas mudaram. Reconheço as falhas da mineração quanto à questão das barragens e sinto pelas tragédias que aconteceram em nosso estado. Mas todas as barragens da AngloGold são certificadas e tenho a minha consciência tranquila, sabendo que é um trabalho bem feito e sem riscos”, disse, afirmando que desde o ano passado a empresa está passando pelo processo de mudança de barragens de rejeitos para barragens a seco.

Almoço-palestra
Realizado mensalmente, o almoço-palestra da ADCE sempre traz como palestrante uma personalidade do mundo empresarial. A organização é presidida por Sérgio Eduardo Michetti Frade, que comenta a última edição do evento. “Temos muito prazer em receber o presidente da AngloGold. A empresa vem, tradicionalmente, apresentando um grande benefício para o estado, principalmente nos últimos anos com diversas inovações e resultados favoráveis na balança comercial”, afirmou Frade, pontuando que a ADCE tem uma forte convicção da importância do setor industrial para a comunidade como um todo, principalmente devido a criação de postos de empregos. “O que tira as pessoas da pobreza é o trabalho e por isso incentivamos que as empresas gerem mais empregos e apresentem bons produtos e serviços. Esse é o futuro do mundo e percebemos cada vez mais que os consumidores procuram empresas que são socialmente e ambientalmente responsáveis”, ressaltou o empresário.

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