Começa a valer no próximo dia 2 de outubro o novo período de visitação das instalações do Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria. Segundo a gerência da unidade de conservação, ela ficará aberta de terça-feira a domingo além dos feriados. A alteração, se dá para um melhor atendimento ao público.
O horário de funcionamento será de 8h às 17h, sendo 15h o horário máximo para a entrada de visitantes. Segundo ainda a gerência, as segundas-feiras serão destinadas para os trabalhos de manutenção nas áreas destinadas aos visitantes. O objetivo é para que essas áreas estejam em melhores condições de uso, sem que promova nenhum inconveniente aos turistas.
Criado através de um decreto estadual, de 14 de julho de 1944, o Parque Estadual do Rio Doce nasceu como fruto das iniciativas do arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, que naquela época tinha uma grande preocupação com as chamadas questões envolvendo o Meio Ambiente.
O Perd está situado a 30 km do Vale do Aço, à partir de Timóteo; a 250 km de Belo Horizonte e a 17 km de Marliéria, onde fica a sua principal entrada. Com uma área de 35.976 hectares, o Parque abrange áreas dos municípios de Dionísio, Marliéria e Timóteo, sendo considerado o detentor da maior área contínua de mata atlântica preservada no Estado, além de deter uma rica biodiversidade e árvores centenárias.
O telefone de contato é (31) 3822-3006. Segundo a página do Perd no site do IEF, o valor cobrado pela entrada R$ 20 (inteira). Estudantes e pessoas com idade acima de 60 anos pagam meia entrada. Crianças até 6 anos não pagam. Os residentes em Dionísio e Marliéria não pagam ingresso e os residentes em Timóteo pagam R$ 2,00 de segunda a sexta e R$10,00 aos fins de semana e nos feriados.
Cercado em sua parte final – nos limites dos municípios de Ipatinga, Timóteo e Caratinga pelos rios Doce e Piracicaba é o principal bioma é a mata Atlântica, adentrando regiões com florestas altas e estratificadas, sendo possível encontrar o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. O Parque também abriga espécies raras e ameaçadas de extinção tanto da flora como da fauna.
Com mais de 40 lagoas em sua área de abrangência, o Perd abriga uma grande diversidade de peixes, que servem de instrumento para pesquisas sobre a fauna aquática nativa, com espécies como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, entre outras.
A mais conhecida delas é Dom Helvécio, popularmente conhecida como lagoa do Bispo, onde são permitidas as atividades turísticas. Possui 7 quilômetros de espelho d’água, com até 40 metros de profundidade, sendo o lago natural mais profundo do Brasil. A pesca esportiva é permitida apenas para aqueles que possuem carteira de pesca, para o controle de peixes exóticos, com barco a remo ou motor elétrico. O banho também é permitido na área denominada “prainha”.
Outros importantes atrativos são a Ponte Queimada, o Porto do Capim, o Mirante, as trilha do Angico Vermelho, do Pescador e do Vinhático; e o Safari Noturno, atração destaque, tem foco na observação do jacaré-de-papo-amarelo, de mamíferos de grande porte e também de onças. Também pode acontecer a observação de aves, o pôr do sol no Mirante e a visita ao viveiro de mudas.