Com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello – atual decano do STF (Supremo Tribunal Federal) – em julho, caberá ao presidente Jair Bolsonaro a indicação de mais um nome para compor a mais alta corte judiciária do país. Em 2020, Bolsonaro indicou o atual ministro Kássio Nunes para o lugar de Celso de Mello, até então o mais antigo do tribunal 0 havia sido indicado por José Sarney, em 1988.
E neste momento, o favorito para o cargo é o nome do ministro-chefe da Advocacia Geral da União, André Mendonça, que nas horas vagas, integra a equipe de pastores de uma igreja presbiteriana localizada no Lago Sul, em Brasília. Outro nome que também corre por fora é o do atual presidente do STJ, Humberto Martins. Segundo informações da Revista Oeste, os nomes de Mendonça, e também o de Martins, foram confirmados pelo senador Flávio Bolsonaro, que disse ainda não ter um preferido para a vaga. “O meu preferido é aquele que meu pais escolher”, disse.
Paulista de Santos, André Luiz de Almeida Mendonça tem 48 anos e é advogado da União desde 2000. Foi assessor especial do ministro da Controladoria-geral da União Wagner Rosário de 2016 a 2018, advogado-geral da União de 2019 a 2020 e ministro da Justiça e Segurança Pública de 2020 a 2021. No final de março de 2021, retornou ao cargo de advogado-geral da União. Ele também trabalhou com o atual ministro Dias Tóffoli, quando o mesmo chefiava a AGU e foi indicado para o STF.
