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Governo Federal estuda volta do horário de verão

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira, 12, que a volta do horário brasileiro de verão “é uma possibilidade real”. Segundo Silveira, o assunto vem sendo estudado, “porque ele impacta muito a vida das pessoas.” De acordo com o ministro, a mudança não deverá ser tomada precipitadamente. “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu.

O ministro considera que a economia gerada pelo horário de verão é importante para reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, entre 18 horas e 21 horas, geralmente. Por isso, no plano de contingência solicitado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o ministro disse querer informações sobre quais térmicas são da Petrobras, do setor privado e quais são as principais fontes das usinas que geram energia elétrica a partir, por exemplo, da queima de óleo diesel, combustível fóssil derivado do petróleo. O objetivo é manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro com segurança energética.

Horário de verão
O horário brasileiro de verão foi instituído pela primeira vez pelo, então, presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. No Brasil, ele funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando foi revogado. Antes da extinção, o período de vigência acontecia entre os meses de outubro e fevereiro. A medida impactava na redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas.

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