A taxa de desocupação em Minas Gerais foi estimada em 10,6%, no quatro trimestre do ano passado, apresentando queda de -1,6 ponto percentual em comparação com o trimestre imediatamente anterior (12,3%). No Brasil, a taxa de desocupação verificada foi de 11,8%. A queda foi ainda maior na comparação com o 1º trimestre de 2017, quando a taxa chegou a 13,7%. As informações foram publicadas pela Fundação João Pinheiro. No estado, a população em idade para trabalhar (17,5 milhões) representou 82,9% do número total de pessoas (21,2 milhões). Desse grupo que pode exercer alguma atividade (14 anos ou mais de idade), 63,8% fazem parte da população economicamente ativa (PEA) e 36,2% estão fora da força de trabalho.
Do total de desocupados, as mulheres ainda têm mais dificuldade para encontrar um emprego, com a taxa de desocupação de 12,4%, contra 9,3% estimados para os homens. Segundo o pesquisador da FJP Glauber Silveira, “apesar das mulheres serem maioria na população em idade de trabalhar (51,6%), entre as pessoas ocupadas verificou-se a predominância de homens (56,0%)”. Embora menor do que as taxas apuradas nos três trimestres anteriores, pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos permaneceram à frente na taxa de desocupação, com 22,8% registrados no 4º trimestre de 2017. A taxa de desocupação aferida para o contingente de pessoas com ensino superior completo (5,6%) é a menor desde o segundo trimestre de 2016. No recorte por raça/cor, observou-se que a taxa de desocupação dos que se declararam brancos (7,8%) ficou abaixo dos que se declaram pretos (13,5%) ou pardos (12,3%).
Rendimentos chegam a R$ 1,8 mil
No 4º trimestre de 2017, o rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais ocupadas foi estimado em R$ 1.804 para Minas Gerais. Esse resultado apresentou estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2017 e aumento em relação ao quarto trimestre de 2016