Copasa ja se articula para privatização e contrata BTG para assessorar a venda

Expectativa é que operação aconteça no começo de 2026.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) contratou o BTG Pactual para realizar estudos sobre as possíveis alternativas para privatização da companhia, apurou o Pipeline, confirmada pela empresa.

A companhia já tinha informado que contratou a consultoria Ernst & Young para avaliar o modelo de desestatização, se será por meio de leilão ou via follow-on na bolsa, parecido com a operação da Sabesp. A Copasa ainda contratou o escritório Stocche Forbes como assessor jurídico.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que desobriga o estado de Minas Gerais a consultar a população antes de colocar a Copasa à venda foi aprovada pela Assembleia Legislativa. O Projeto de Lei nº 4.380, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que autoriza a privatização da estatal está previsto para ser avaliado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do parlamento mineiro.

Hoje, o governo de Minas Gerais detém o controle da empresa com 50,03% do capital. O projeto de Zema prevê mecanismos de proteção com a perda do controle da empresa como poder de veto do Estado em decisões estratégicas, cumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços e a possibilidade de renegociação dos contratos nos municípios.

 

 

 

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