Uma cerimônia oficial, com a presença de autoridades e pessoas ligadas à história de Ipatinga promoveu nesta quinta-feira, 16, o fechamento da Cápsula do Tempo, que comemorou os 60 anos da cidade. A ideia é que ela seja desenterrada e aberta somente em 2064, quando Ipatinga estiver celebrando o seu centenário.
Participaram da cerimônia o prefeito Gustavo Nunes; o presidente da Câmara de Vereadores, Ley do Trânsito; familiares de emancipadores; estudantes da rede municipal e vários outros convidados especiais.
A cápsula, que tem formato retangular, com 60 centímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 30 centímetros de altura, ficará enterrada na Estação Memória. O objetivo é uma verdadeira arca de tesouros culturais, para revelar no futuro a cidade que temos hoje.
Centenas de cartas
Cuidadosamente armazenados no fundo da cápsula estão relatos e mensagens de autoridades, como do atual prefeito da cidade, Gustavo Nunes, livros e documentos históricos, objetos representativos da emancipação e da construção da cidade, e a visão futurística das crianças por meio de cartas escritas a mão.
São mais de 400 cartas com letras desenhadas e textos imaginários de como será a cidade daqui a quatro décadas. Teremos carros voadores? Robôs de uso doméstico para ajudar a mamãe? A criatividade foi longe. A expectativa é que todas estas cartas sejam lidas e os objetos revelados em uma cerimônia igualmente cívica, daqui a 40 anos.
Azulejo e boneco
Dentre os objetos acondicionados na cápsula estão um azulejo retirado da primeira e importante reforma do Paço Municipal e um boneco representativo da cultura japonesa, cujos pioneiros ajudaram a moldar as tradições e o desenvolvimento da cidade ainda no final da década de 50, quando a Usiminas começava a edificar suas primeiras estruturas e os primeiros conjuntos habitacionais organizados eram formados.