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Cães farejadores aumentam a eficácia de operações da Polícia Penal

O Grupo de Operação com Cães do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (GOC) tem atuado com protagonismo no dia a dia do sistema prisional e em operações deflagradas contra as drogas em todo o estado. Segundo o órgão, são 37 canis espalhados em todo o Estado e 234 cachorros de diferentes raças em constante treinamento para o exercício das funções de detecção de substâncias ilícitas, além de guarda e proteção.

Em Minas, cada cão tem um policial de referência, ou seja, um especialista em treinamento. Por isso, possuem rotinas personalizadas que variam de acordo com raça, idade e reação aos comandos.

Os horários de treino são alternados para evitar a criação de dependências e garantir a constante disposição dos cachorros. Um cão submetido a essa rotina permanece saudável e desenvolve alto desempenho durante os oito anos estimados de atividade.

Além desses cuidados, desde 2019, o Grupo de Operação com Cães implementa programas de melhoramento genético para selecionar animais com características físicas e cognitivas desejadas.

Treinamento

O treinamento imposto para os cães de faro é realizado com micro partículas de odor específico (Nose-Mp). Esse método utilizado para detecção de drogas envolve a preparação de micropartículas que contêm o odor da droga alvo.

Os cães são expostos a essas partículas em um ambiente controlado, onde aprendem a associar o cheiro da droga a recompensas positivas, como petiscos ou brinquedos.

Durante o treinamento, partículas são escondidas para simular situações reais e melhorar a precisão na detecção. Esse método garante que os cães estejam preparados para identificar drogas em ambientes complexos.

Destaque nas buscas contra drogas K

No início de maio, a Polícia Penal de Minas realizou a Operação K9 contra o tráfico de drogas sintéticas em prisões. Com 250 policiais e 12 cães, foram apreendidos 145 pontos de drogas K, celulares, carregadores e outras drogas.

A presença dos cães foi crucial para o sucesso da operação, e destacou a habilidade deles de conseguir identificar a presença de drogas da família K, conhecida por sua complexidade de detecção devido à falta de estudos sobre seus mecanismos de atuação.

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