Ipatinga é uma das cidades que passa a integrar o Trajeto Moda. Em reunião realizada na última sexta-feira, 15, na sede do poder Executivo, foram definidos os primeiros passos para que o programa comece a tomar forma no município.
Participaram do encontro a coordenadora estratégica do projeto, Wanessa Cabidelli; o analista de Projetos e Mercado da Fiemg Vale do Aço, Jhonathan Maciel Mercês; o secretário adjunto de Assistência Social do município, Mauro Nunes, e outros servidores da pasta.
A reunião teve início com a apresentação do projeto, destacando seus objetivos, público-alvo e impacto esperado na cidade. Em seguida, houve uma troca de ideias sobre como o projeto pode se alinhar às políticas e diretrizes da Sedese – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, especialmente em termos de inclusão social e geração de emprego e renda.
Novo momento
“Vamos construir um novo momento desse projeto, que foi lançado inicialmente em 24 municípios com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas Gerais. Agora, a gente chega em uma outra estrutura, já que aqui temos uma excelente capacitação de profissionais tanto na área de assistência social quanto na área econômica, o que exige outro tipo de desenho de projeto para que a gente trabalhe com as mulheres em situação de vulnerabilidade do município”, explicou Wanessa Cabidelli.
De acordo com a coordenadora do projeto, a partir de agora, em Ipatinga, inicia-se a construção de uma nova etapa do “Trajeto da Moda”, que irá servir como projeto-piloto para que a iniciativa chegue aos municípios mais estruturados.
Parceria
O representante do Senai, Jhonathan Maciel Mercês, garantiu apoio ao programa. “Como instituição, nós nos colocamos à disposição para sermos parceiros nos diversos programas, com a Prefeitura, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado e outros parceiros da indústria que há na região”.
O projeto
O “Trajeto Moda” é uma iniciativa destinada a mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social, em especial vítimas de violência doméstica. Surgiu a partir do Mapa Falado, diagnóstico realizado pela Sedese em 16 municípios de baixo IDHM da Regional de Teófilo Otoni, onde se registraram muitas situações de violência contra a mulher. Por isso foi necessária uma intervenção visando combate e prevenção.
O projeto busca promover o reerguimento da autoestima, a autonomia e independência financeira dessas mulheres, e para isso elas participam de uma série de qualificações com foco em empoderamento, liderança, associativismo, modelo de negócios, conhecimento sobre o mercado da moda e identificação de ciclos de violência de gênero. A formação principal é em corte e costura.
“Reconhecemos o potencial transformador dessa iniciativa e estamos ansiosos para colaborar e contribuir para o sucesso deste importante projeto em nossa cidade”, comentou o secretário adjunto de Assistência Social, Mauro Nunes.