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Encerramento da Cinedocumenta é marcado por reflexões sobre o papel social da arte 

Qual o papel social da arte? Esse questionamento abriu o debate promovido na noite de quinta-feira no Parque Ipanema, após a exibição do filme Cidade de Deus – 10 anos depois. Os diálogos foram conduzidos pelo diretor do documentário, Cavi Borges, e do cineasta Sávio Tarso. A película mostrou os destinos contrastantes dos atores. Cavi destacou que “o que interferiu no destino de cada um dos atores foi a estrutura familiar. Durante as entrevistas, percebi que quem tinha uma estrutura familiar forte, seguiu o caminho do bem. Quem não conseguiu esse apoio, se perdeu no caminho, não teve estrutura psicológica”. Sávio comentou sobre o papel da arte na construção de uma sociedade mais justa e sobre a importância do Cidade de Deus – 10 anos depois como influenciador da percepção pública sobre a mudança social promovida pelo filme.

O realizador do projeto, Éderson Caldas, disse que se sente feliz em poder contribuir com o fortalecimento do cinema regional por meio da Mostra. “O cinema é uma ferramenta poderosa para desafiar as injustiças e promover a igualdade. Essa é uma das principais motivações do que realizamos. Democratizamos o acesso à sétima arte, estimulamos o público a pensar sobre os temas expostos pelos filmes e acreditamos que ninguém sai das sessões da mesma forma como entrou. Algo muda em todos.

Durante os três dias de exibições, o evento, realizado dois dias no Teatro da Usiminas, reuniu cerca de mil pessoas. “O engajamento do público foi notável. Ficou evidente seu interesse em entender e debater as complexidades das questões sociais representadas nas telas, uma experiência maravilhosa. Entenderam a necessidade do mundo se dedicar ao afeto, amor, generosidade e solidariedade entre as pessoas, destacou Éderson, acrescentando que a Cinedocumenta seguirá rumo aos seus 15 anos trazendo o cinema nacional à vanguarda das discussões sobre questões humanas.

Fotos: Dani Dornelas

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