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IBM nega vaga para mineiros em processo seletivo

A “má fama” dos mineiros que desde os anos 60 emigram aos milhares, todos os anos, para EUA, muitos deles ilegalmente, pode ter sido o enredo principal de um capítulo especial esta semana, envolvendo no meio uma das mais empresas de informática do mundo. O personagem é a IBM, que em processo seletivo para contratar programadores brasileiros deixou claro em seu requisitos que não admitiria pessoas residentes em Minas Gerais, sequer para trabalhos remotos. Em suas alegações, a IBM negou que este seria o motivo.

A “exigência” causou revolta nas redes sociais, principalmente depois de uma postagem, feita pelo Sindpdsp (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (TI) de São Paulo), que mostrou prints do anúncio e do formulário que a empresa teria aberto para candidatos.

Na primeira imagem, aparece, de forma bem clara, que a regra número 1 seria que candidatos mineiros estariam vedados para uma possível admissão. “Isso porque, para esta vaga e por questões institucionais, a IBM não contratará pessoas que moram em qualquer cidade do Estado.”

Em outros prints, dos formulários de contratação, o candidato teria ainda de confirmar não ser mineiro para seguir com sua intenção de figurar nos quadros da empresa.

Em uma série de posts, o Sindpdsp afirmou que a empresa se declara de comércio e não de TI para questões trabalhistas, e como em Minas Gerais ela é considerada judicialmente um firma de TI, evitaria assim candidatos do estado.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a IBM informou que opera e contrata em diferentes municípios brasileiros, incluindo, claro, Minas Gerais. “Nós permanecemos comprometidos com nossas operações em Minas e continuamos recrutando nesse estado”, disseram.

 

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