Chefe do Executivo teria coagido servidores a participarem de campanha eleitoral
O Ministério Público de Minas Gerais ajuizou, apresentou, uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Caratinga, Welington Moreira de Oliveira. Segundo o promotor Diogo Pestana, responsável pelo caso, o mandatário municipal teria cometido atos ilícitos durante o período eleitoral de 2022.
O promotor afirmou em sua ação que Welington obrigou servidores ocupantes de cargos comissionados a apoiarem os candidatos de sua preferência e aqueles que não o fizeram foram submetidos a perseguição política, culminando até mesmo na sua exoneração.
Pestana diz ainda em seu arrazoado que em um áudio, feito à vespera do pleito de 30 de outubro, onde falava abertamente que aqueles que se recusassem, que desem o nome mas não comparecessem, teriam seus nomes anotados para posterior “conversa” com o prefeito.
Além disso, vários servidores receberam ordem para que gravassem vídeos demonstrando apoio ao referido candidato, novamente sob coação política e com a possibilidade de perda do cargo, sendo utilizada a estrutura da prefeitura municipal para realização dos atos.
O caso agora será julgado pela Justiça da Comarca de Caratinga. Através de seus advogados, José Welington disse que não se pronunciará sobre a ação, fazendo isso apenas na Justiça.