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Copom mantém Taxa Selic estável, mas em alta

Em informe divulgado no início da noite desta quarta-feira, 3, o Banco Central (BC) confirmou a manutenção da Taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia e o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controle da inflação. Votaram por essa decisão de manter a taxa em 13,75% ao ano, o presidente Roberto Campos Neto e os conselheiros Diogo Guillen, Fernanda Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves e Renato Dias de Brito. O Comitê entendeu que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024.

Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego. A inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se marginalmente e encontram-se em torno de 6,1% e 4,2%, respectivamente.

Segundo o BC, o atual ambiente externo se mantém adverso e os recentes episódios envolvendo bancos no exterior, que “quebraram”, têm elevado a um cenário de incertezas, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo, segundo o BC, um monitoramento contínuo da situação. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente.

Quando ao atual ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom (Conselho de Política Monetária), ainda que exibindo maior resiliência no mercado de trabalho. Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária.

O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do arcabouço fiscal, e avalia que a desancoragem das expectativas de longo prazo eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.

Considerando a incerteza ao redor de seus cenários, o Comitê garantiu que segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

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