Ou poeira, ou barro: “Mini-distrito industrial” da DOAP sofre com falta de infraestrustura

A “Avenida das Industrias Auxiliares”no Bom Retiro, sem calçamento, sem meio fio e sem calçada, impõe resiliência para as empresas ali instaladas.

Para quem não tem como rotina passar pela “portaria da D.O.A.P.”, a portaria da Usiminas no Bom Retiro, dificilmente encontrará razões fortuitas para conhecer um mini-distrito industrial que há mais de 5 décadas foi se formando em um terreno externo, de propriedade da Usiminas, conhecido como Avenida das Indústrias Auxiliares.

Em função de contratos que se findam e dos que se iniciam, a dinâmica do grupo de empresas ali localizadas sofre algumas alterações, mas empresas tradicionais, parceiras da siderúrgica, como a Elba –  Construtora Euler e Barbosa, do grupo EES, cuja fundação data de 1960 (uma empresa que evoluiu do ramo de construção civil para a prestação de serviços especializados, atualmente como Elba Equipamentos e Serviços), a Embasil, embalagens siderúrgicas que é responsável pela expedição de bobinas de aço convivem com a Vix, atual locadora de veículos para siderúrgica, Dhamq – Serviços Industriais, Guinvaço –  prestação de serviços de movimentação de cargas por meio de guindastes, Faemes Estruturas Metálicas entre outras.

carros e guindastes improvisam estacionamento
carros e guindastes improvisam estacionamento

A situação da avenida não condiz com a importância das atividades desenvolvidas pelas empresas ali instaladas. Durante o outono e inverno, a falta de calçamento gera poeira e condições inóspitas para o trânsito a pé de pessoas. Os veículos pequenos, caminhões e guindastes que ali circulam não permitem janelas abertas dos escritórios. A falta de meio-fio impede a demarcação de estacionamento que permita o ir e vir sem prejuízo do trafego.

Chegando a primavera e o verão, o cenário é igualmente desafiador para os colaboradores das empresas. A lama e os buracos que se formam não permite a boa higienização de escritórios. Receber representantes ou visitantes não é uma decisão das mais confortáveis. Acrescenta-se a sinalização inadequada, ausência iluminação moderna (lâmpadas Led), enfim a necessidade de melhorias simples que transformariam o “mini-distrito industrial” em um local bem menos insalubre como hoje se apresenta.

Caminho dos Vales

Há mais de sete anos, o programa “Usiminas Mobiliza pelos Caminhos do Vale” tem destinado o agregado siderúrgico para a pavimentação de estradas rurais na região do Leste Mineiro. Conversando com fontes, o apoio da empresa por meio desse programa seria uma alternativa mais rápida e viável, inclusive, envolvendo os empresários ali instalados. “A mesma contrapartida exigida para as prefeituras atendidas poderia ser solicitada pela siderúrgica, também! (projetos voltados para o meio ambiente, como a recuperação de nascentes e o plantio de mudas etc)” sugere uma fonte.

O retrospecto da atuação da siderúrgica como locomotiva do desenvolvimento regional é inegável e,  por isso mesmo, um olhar generoso para transformar a paisagem daquela avenida acredita-se que seja mais por lapsos das gestões anteriores, falta de mobilização dos fornecedores ali instalados e um projeto adequado para suportar a circulação de equipamentos pesados, possa ser as razões pelas quais a situação ainda não ter sido resolvida. Infelizmente, por ser área privada, a atuação do poder público fica restrita.

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