Diferentes tipos de golpes contra empresários vieram à tona, no Vale do Aço, com o advento da pandemia coronavírus. Um dos mais recentes envolve o BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais). Pela Internet, criminosos têm se passado por representantes da instituição e cobrado taxas antecipadas para viabilizar operações de crédito. Empresários em busca de soluções financeiras para enfrentar os efeitos da pandemia são o principal alvo dos bandidos.
O alerta foi feito pelo presidente do Sindcomércio/Vale do Aço, José Maria Facundes, que destacou que sua instituição é um dos correspondentes bancários credenciados pelo BDMG na região. “Vivemos um momento de fragilidade, em razão do coronavírus, e, infelizmente, os golpistas têm usado nomes de grandes marcas para prometer benefícios e tentar ‘arrancar’ dinheiro não só de lojistas, mas da população em geral”, comentou.
No caso do golpe usando o BDMG, via e-mail, por aplicativos de mensagens ou mesmo por meio de sites, os criminosos cobram quantias em dinheiro pela intermediação de serviços bancários. Conforme a entidade patronal, em caso de dúvidas, é necessário estar atento ao site oficial da instituição: www.bdmg.mg.gov.br. “Qualquer esclarecimento relacionado às linhas de crédito do BDMG também pode ser obtido nos canais de comunicação do Sindcomércio”, afirma Facundes, informando os três telefones do sindicato: 3821-9020, 3842-2040 e 3849-4490. Na maioria das vezes, os criminosos usam o telefone e, sobretudo, o WhatsApp, para aplicar os golpes. Conforme a Polícia Civil tem nos orientado, é preciso sempre desconfiar diante de ofertas tentadoras. Quando o benefício é desproporcional, quase sempre se trata de estelionato”, disse Facundes.