O varejo brasileiro perdeu cerca de R$ 19,5 bilhões no ano passado, equivalentes a 1,29% do faturamento anual do setor, com prejuízos causados no dia a dia da operação, como vencimento de produtos, problemas no manuseio dos itens pelos clientes ou pelos funcionários, entre outros aspectos. Os principais causadores de perdas são quebras operacionais, citadas por 35% das empresas como razão maior, seguidas de furtos externos (24%) e internos (15%).
Os dados fazem parte de pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em parceria com a consultoria da EY Parthenon. Fazem parte da entidade cerca de 500 companhias, como Carrefour, Riachuelo, Drogaria Pacheco São Paulo (DPSP) e Lojas Pernambucanas.
Na pesquisa há dados de 11 segmentos, como atacarejo, calçados, construção e lar, drogarias, eletrônicos, esportes, livrarias e papelarias, magazines, moda, perfumaria e supermercados. Entre os segmentos analisados, supermercados e livrarias/papelarias registraram, respectivamente, índices de 1,94% e 1,46%, e apuraram as maiores taxas de perdas, acima da média nacional. A seguir, o varejo de esportes ficou com 1,21% e moda, 1,2%.
(Fonte: Valor Econômico)