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Padarias mineiras já trocam insumos

As padarias de Minas Gerais estão se esforçando para conseguir atender à população. O desabastecimento provocado pela greve do caminhoneiros já ameaça a disponibilidade de produtos como fermento e ovos, essenciais para a fabricação dos panificados. A solução encontrada pelo setor até o momento é a troca ou o empréstimo de matérias-primas entre as próprias panificadoras. No entanto, caso a situação perdure, o risco é de faltar pão. “Esperamos que tudo se resolva em pouco tempo, porque mais três ou quatro dias da mesma situação teremos desabastecimento no setor”, disse o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip), Vinícius Dantas.
Segundo ele, o consumo nas padarias também aumentou nos últimos dias em função da falta de alguns itens nos supermercados e outros tipos de estabelecimentos, o que compromete ainda mais a situação no que se refere a oferta de mercadorias. Apesar da situação, Dantas descartou, pelo menos por enquanto, o aumento de preços do pão francês em virtude da greve dos caminhoneiros.
Por outro lado, o representante das padarias do estado explicou que o reajuste do preço do pão de sal, que tem a farinha de trigo como matéria-prima básica, é decorrente do aumento da escassez de oferta do trigo. “Isso foi consequência da crise na Argentina, que é a principal exportadora do insumo para o Brasil, e de dificuldades climáticas no Canadá, outro importante fornecedor”, pontuou.
Nas contas da Amip, Minas Gerais tem em torno de 4,5 mil padarias espalhadas por todo o Estado. Somente na Capital são cerca de 1,5 mil estabelecimentos, 33,3% do total. Ao todo, o setor gera aproximadamente 67,5 mil empregos em todo o território mineiro.

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