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Usiminas aumentará preço do aço

O desligamento dos altos-fornos da Usiminas reflete a crise do setor

O presidente-executivo da Usiminas, Sergio Leite, revelou nesta terça-feira (17) que a companhia vê espaço para elevar em junho os preços de aços vendidos a distribuidores do país. “O mercado está bastante concorrente. Os preços hoje estão equilibrados para não perdemos espaço no mercado interno para importações”, disse a jornalistas durante evento para marcar a reativação do alto forno 1 da companhia na usina em Ipatinga. .

Ele acrescentou ainda: “Temos, sim, espaço para aumentar os preços em junho. Temos condição de fazer na distribuição e temos intenção de fazê-lo”, reforçou, sem comentar o nível de reajuste que a empresa poderá anunciar em meados do ano.

Segundo o executivo, a redução da projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2018 no boletim Focus do Banco Central é “um sinal de alerta”, uma vez que o ritmo de crescimento da economia “já está muito aquém das necessidades”. Com a reativação do alto forno de Ipatinga, que estava parado desde 2015, a companhia pretende direcionar sua produção adicional de laminados a quente e a frio para o mercado brasileiro, podendo ainda reduzir a compra de placas de terceiros usadas atualmente pela laminação da Usiminas em Cubatão (SP).

Questionado sobre se a companhia poderá reduzir ainda mais o nível de atividade da usina paulista, que em 2016 deixou de produzir aço bruto diante da queda na demanda brasileira por aço, Sergio Leite comentou que a Usiminas não pretende produzir placas em Ipatinga para serem laminadas fora da usina mineira.

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