Cerca de 32% dos quase três milhões de negócios abertos atualmente em Minas Gerais estão legalmente formalizados, de acordo com informações do PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O índice registrado no estado é maior que a média nacional (29%). Porém, 2 milhões de empreendimentos mineiros ainda continuam na informalidade.
De acordo com estudo, o percentual de formalização dos empreendimentos aumenta proporcionalmente ao nível de escolaridade dos donos de negócios mineiros. Dos entrevistados com ensino superior, 59% possuíam empresas formais. Por outro lado, os que tinham apenas o ensino fundamental esse índice cai para 18%, e para os entrevistados sem instrução apenas 2% possuíam CNPJ. Em relação ao tempo de mercado, em Minas Gerais o percentual de donos de negócios com CNPJ com até um mês de mercado era de 4%, de 1 mês a 1 ano passava para 16%, de 1 a 2 anos subia para 28% e com 2 anos ou mais, chegava a 36%.
Outra informação importante é que, dos empresários mineiros que faturavam cinco salários mínimos (R$ 5 mil) por mês ou mais, 76% tinham negócios formais. Já os que ganhavam até um salário mínimo (R$ 1 mil), apenas 12% possuíam CNPJ. A pesquisa também aponta que no setor de comércio, mais da metade (56%) dos empreendimentos mineiros são formais. Já nos setores de serviços (38%), indústria (28%), construção (14%) e agropecuária (7%), o percentual de empreendimentos formais ficou abaixo de 40%. Os dados apontam que o número de mulheres com empresas formalizadas (33%) é maior que o de homens (32%). O mesmo acontece com donos de negócios empregadores, com mais de um funcionário, 79% possuem CNPJ, já os que trabalham por conta própria e não têm funcionários, apenas 22% são formais.