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Palácio das Mangabeiras terá novo administrador

O governador Romeu Zema assinou, nesta quarta-feira (12), despacho governamental repassando à Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) a administração do Palácio das Mangabeiras, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Além da administração do espaço, caberá à companhia realizar a gestão, operação e exploração do imóvel, incluindo a manutenção de suas características arquitetônicas e em compatibilidade com a estrutura existente.

De acordo com o presidente da Codemge, Alfredo Fischer, o termo tem vigência prevista de quatro anos, considerando que a gestão do palácio pela Codemge será temporária, até que sejam concluídos estudos acerca da destinação definitiva a ser dada ao local. O documento prevê a garantia de segurança e vigilância de toda a área do imóvel.

E visando aproveitar melhor este espaço, o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, anunciou que estão em andamento tratativas junto para que o local possa sediar, como primeiro evento, a 25ª edição da Casacor Minas Gerais. Reconhecida como a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, a iniciativa está agendada para o segundo semestre deste ano, entre 31 de agosto e 6 de outubro.

Palácio das Mangabeiras

Situado no bairro de mesmo nome, o Palácio foi inaugurado em 1955, durante a gestão do então governador Juscelino Kubitschek. O edifício e sua área adjacente pertencem ao perímetro de tombamento do Conjunto Paisagístico da Serra do Curral, protegido pelo Iphan. Desde a inauguração, o local vinha servindo de residência aos chefes do Executivo mineiro. Em janeiro de 2019, o governador Romeu Zema optou por residir em outro imóvel e dar uma destinação mais ampla e democrática ao Palácio, que tem 42 mil metros quadrados de área.

Segundo o governador, o gasto que existia até 31 dezembro, quando 32 funcionários trabalhavam de forma exclusiva para atender o governador e sua família foi reduzido a zero. “Não moro aqui, aluguei uma casa próxima à Cidade Administrativa e evitamos essa despesa. Em um Estado falido, o exemplo tem que vir de quem governa”, disse.  De acordo cm Zema, a partir de agora, o espaço poderá ser utilizado como um bem público para a população.

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