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Morre Beth Carvalho

A cantora estava internada na clínica desde o dia 8 de janeiro. Beth Carvalho foi hospitalizada, inicialmente, por conta de uma infecção. À época, o empresário da artista afirmou que ela enfrentava problemas. “Beth é uma artista com a saúde fragilizada. Volta e meia, ela passa por tratamentos e, ocasionalmente, faz idas ao hospital para exames. Há quatro meses, ela fez o mesmo acompanhamento”, disse.

A saúde de Beth Carvalho já apresentava fragilidades há alguns anos. Em agosto de 2012, ela se submeteu a uma cirurgia, na qual colocou 10 pinos na coluna. O procedimento foi bem-sucedido e deu firmeza à artista, que sofre de problema no sacro, na base da região lombar.

Já em 2018, a sambista fez shows deitada em uma cama, comemorando os 40 anos do álbum De Pé no Chão. Na época, ela se queixava de fortes dores por conta de uma fissura na base da coluna vertebral.

“Vou festejar!”

Nos anos 80, um samba ganhava o topo das paradas de sucesso: De Dida e Jorge Aragão, “Vou Festejar”. Curiosamente, nos estádios de Minas Gerais uma torcida passava a cantar esse samba toda vez que enfrentava seu grande rival. com isso, nos clássicos Atlético x Cruzeiro era presença garantida em coro de milhares de vozes apaixonadas pelo “Galo”. Quando o time retornou da série B para a Série A, em 2006, a festa do título  foi embalada pela, então, “madrinha” da torcida preta e branca numa festa que saiu do Mineirão e ganhou as ruas da capital.

Em 2006, recebeu a maior condecoração do clube, o “Galo de Prata” das mãos do então presidente Ricardo Guimarãesl.

Biografia

Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro5 de maio de 1946 – Rio de Janeiro, 30 de abril de 2019) foi uma cantora e compositora brasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz, e Bezerra da Silva.

Beth era filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho. Tinha uma única irmã, chamada Vânia Santos Leal de Carvalho. Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe.Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó, Ressú, tocava bandolim e violão. Sua mãe tocava piano clássico. Sua irmã Vânia cantava e gravou discos de samba.

Beth fez balé por toda infância e na adolescência estudou violão, numa escola de música. Seguindo essa área, se tornou professora de música e passou a dar aulas em escolas locais. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas e rodas de samba, onde ela dançava em apresentações. Nas festas e reuniões musicais com seus amigos, na anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova, gênero que ela passou a gostar, escrevendo letras e cantando.

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth voltou a dar aulas de violão, dessa vez para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: A numeração dos discos.

Em 1979, Beth se casou com Édson de Souza Barbosa, craque do futebol brasileiro (revelado pelo Bonsucesso RJ, jogou pelo Corinthians, São Paulo e Palmeiras – SP. Desde aquela época até hoje é um grande amante do samba. No dia 22 de Fevereiro de 1981 nasceu sua primeira e única filha, Luana, nome escolhido pelo pai. Hoje, Luana Carvalho é atriz e cantora, se espelhando no sucessos de sua mãe. Em entrevistas, Beth confessou que ser mãe foi e é a coisa mais importante que já aconteceu em sua vida. Poucos anos após o nascimento da filha, separou-se do marido. Depois dele, casou-se outras vezes e teve novos namorados. Morava no Condomínio Edifício Praia Guinle, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro.

Fonte: Metropole

 

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