Com um débito a receber de mais de R$ 4 milhões, a Fundação São Francisco Xavier (FSFX) suspendeu no último final de semana os atendimentos aos usuários do Ipsemg. A atitude levou ao cancelamento de dezenas de consultas, exames e até mesmo cirurgias que já haviam sido marcadas, deixando sem amparo mais de 20 mil beneficiários do plano na região do Vale do Aço, que desde julho do ano passado tinham à disposição a estrutura do Hospital Márcio Cunha e das outras unidades da FSFX, como o Centro de Oncologia, que cuida de pessoas com câncer.
Tentando resolver o assunto o mais rápido possível, o deputado estadual Celinho do Sintrocel, intermediou esta semana uma reunião do presidente em exercício do Ipsemg, Marcos Souza, com os diretores da FSFX, Mauro Oscar e José Carlos Gallinari. Celinho alertou ao presidente do Ipsemg que espera uma resposta no máximo até esta sexta-feira (5), com a apresentação de um calendário de quitação dos débitos e a repactuação para o imediato restabelecimento dos serviços de saúde aos servidores, aposentados e pensionistas do Vale do Aço.
Otimista, mas ao mesmo tempo cauteloso, os diretores Galinari e Mauro Oscar agradeceram o empenho de Celinho na construção do acordo e na busca da resolução do problema. Eles ressaltaram que da dívida geral do Estado com a Fundação ultrapassa os R$ 34 milhões, incluindo o convênio com o Ipsemg. Eles disseram entender as dificuldades, mas esperam que o Estado possa resolver logo este problema, possibilitando assim a retomada dos atendimentos.