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Lucro da CSN dispara no 4º trimestre

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), anunciou nesta quarta-feira que seu lucro líquido de outubro a dezembro somou R$ 1,77 bilhão de reais, 370% maior do que o obtido em igual etapa de 2017. Nesse mesmo período, a receita líquida somou R$ 6,05 bilhões, aumento de 21% maior do que um ano antes. Esse movimento foi atribuído pela CSN aos maiores preços e volumes de minério de ferro e aço. Outros fatores positivos foram a combinação de créditos fiscais extraordinários, aumento dos preços do aço e efeito cambial. A empresa também anunciou um acordo de fornecimento de minério de ferro para a Glencore, num contrato de US$ 500 milhões de dólares (R$ 1,8 bilhão) na cotação de hoje.

O desempenho operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda ajustado) somou R$ 1,56 bilhão, um aumento de 30% sobre um ano antes. A margem Ebitda ajustada atingiu 24,7%, alta de 1,7 ponto percentual ano a ano, mas queda de 0,5 ponto na base sequencial.

Noutra frente, a empresa teve um resultado financeiro positivo de R$ 510 milhões, após ter sido negativo em R$ 860 milhões. A diferença refletiu tanto à desvalorização do dólar contra o real, que gerou variação cambial de R$ 215 milhões, além da receita financeira oriunda de atualização monetária do reconhecimento da não inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins.

No fim de 2018, a CSN tinha dívida líquida de R$ 26,6 bilhões, o que equivalia a 4,55 vezes o Ebitda, índice inferior às 5,82 vezes de um ano antes. Já o contrato com a Glencore reduzirá a relação dívida líquida/EBITDA Proforma para 4,1 vezes.

 

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