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Usiminas: 1 bilhão para reforma do Alto forno

Prevista para ocorrer entre 2021 e 2022, tamanha será a reforma do alto-forno 3, o de maior capacidade produtiva da planta industrial de Ipatinga, no Vale do Aço, da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), que vai consumir aportes da ordem de R$ 1 bilhão. E a companhia já iniciou algumas etapas do processo de manutenção, que inclui compra dos equipamentos que serão substituídos e placas para substituir o gusa e o aço na produção, enquanto o alto-forno estiver desativado.

A informação é do presidente da Usiminas, Sergio Leite. Segundo ele, trata-se de uma operação normal de manutenção em uma usina siderúrgica. Mas, diante da magnitude do projeto e da capacidade do equipamento, o aporte é vultoso e serão necessários de 100 a 110 dias de paralisação das atividades.

“Já estamos trabalhado neste projeto e a data prevista para a manutenção é entre 2021 e 2022. Vamos ter praticamente a construção de novo alto-forno, com novas estruturas, refratários, que permitirá uma sobrevida de pelo menos mais 20 anos para o equipamento”,explicou.

Atualmente, a planta industrialde Ipatinga conta com 3 altos-fornos. Os equipamentos 1 e 2, juntos, produzem cerca de 4 mil toneladas de ferro-gusa por dia. Já o alto-forno 3 possui capacidade de produzir cerca de 7 mil toneladas de ferro-gusa diariamente.

No início do ano passado, a companhia reformou o alto-forno 1 da unidade sob investimentos de R$ 80 milhões. Na época, a reativação do equipamento levou a empresa à fabricação em plena carga. Antes, porém, a estrutura havia ficado parada por 34 meses, em virtude da crise vivida pelo setor no mercado internacional a partir de 2015 eo cenário recessivo brasileiro, quando tanto a siderurgia brasileira quanto a Usiminas viveram os maiores desafios de suas histórias, devido à queda na demanda por aços planos.

Parada programada

No final de 2018, a companhia realizou uma parada programada no alto-forno 3 para manutenção e substituição de staves. Este procedimento é adotado de tempos em tempos para realizar reparos no interior do equipamento para manutenção da segurança operacional e dos níveis de produção.

Ainda no exercício passado, umafonte da área siderúrgica que pediu para não ser identificada, alertou para anecessidade de uma intervenção maior na estrutura, como a troca dos refratáriosdo equipamento, pois as últimas manutenções ocorreram em 1999. “A vida útil deum alto-forno não pode passar de 20 anos. E o que diz muito sobre suamanutenção ou troca é não somente sua utilização, mas o material refratário eaté o tipo do minério que é transformado”, explicou, na época, dizendo que obradeste porte custaria mais alguns milhões de reais para a empresa.

Ainda conforme a fonte, pelo tamanho da operação e custo, a reforma teria que ser muito bem articulada,discutida e preparada não somente pela diretoria da empresa, mas também pelo Conselho de Administração e até mesmo pelos acionistas.

Lucro da companhia avança 163%

O desempenho da Usiminas no último trimestre de 2018, que permitiu a companhia encerrar o ano com lucro líquido de R$ 829 milhões, uma variação positiva de 163% em relação ao ano anterior, quando obteve um lucro líquido de R$ 315 milhões, foi comemorado pelo presidente da companhia, Sergio Leite. Ele destacou que os números simbolizam o encerramento de um ciclo de revitalização da empresa.

O Ebitda Ajustado (lucro antes dejuros, impostos, depreciações e amortizações) da companhia, no período, ficouem R$ 2,7 bilhões, contra R$ 2,2 bilhões em 2017, enquanto a Margem de EbitdaAjustado, de cerca de 20%, se manteve estável em relação a 2017.

“Atribuímos este desempenho,primeiramente, ao trabalho realizado por nossa equipe e todo esforço empenhadono decorrer do exercício e nos últimos anos, como também aos melhores preçospraticados e volumes de vendas de aço no ano, que chegaram a 4,2 milhões detoneladas”, comentou.

Vale destacar que em 2018 foiregistrada também uma elevação no volume de investimentos da Usiminas, quechegaram a R$ 463 milhões ante os R$ 216 milhões contabilizados em 2017.Segundo o presidente, a empresa manteve em 2018 a trajetória de crescimentosólido, apesar dos cenários interno e externo ainda bastante desafiadores. “Em 2018, a Usiminas encerrou um período voltado à recuperação dos resultados.Agora, iniciamos uma nova fase em que o nosso foco passa ser a perenidade da empresa e a sustentabilidade dos negócios. Para isso, devemos ir além dos números e atuar fortemente na transformação digital, na mudança do mind set da companhia, na gestão de pessoas, na preparação dos nossos líderes para enfrentar os desafios que o presente e futuro apresentam. A força motriz do novo ciclo que iniciamos em 2019 será a inovação”, adiantou.

Fonte: Diário do Comércio

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