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Corte de medalhas pode gerar economia de R$ 3 milhões para MG

Se depender da vontade do governador de Minas, Romeu Zema,   o Estado passará a conceder apenas a Medalha da Inconfidência, extinguindo todas as outras 10 honrarias hoje existentes. Com isso, a meta é economizar mais de R$ 3 milhões, dinheiro usado em 2018 para bancar os eventos existentes em Minas conforme lei.
O objetivo do governador é propor à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que seja mantida apenas a entrega da Medalha da Inconfidência, que acontece em 21 de abril, em Ouro Preto, a mais alta comenda concedida pelo Governo de Minas. A proposta é que a homenagem deste ano seja feita às Forças Integradas de Segurança, que atuam no socorro e proteção às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, como Corpo de BombeirosDefesa Civil e polícias Militar e Civil.


A honraria que demanda mais recursos é o Dia de Minas, em Mariana, realizada todos os anos em julho. Em 2018, foram gastos R$ 714 mil com o evento. A segunda que gera mais gastos é a da Inconfidência. No ano passado, o valor pago para a realização do evento foi R$ 631.959. Em 2016 e 2017, chegou-se a gastar R$ 1,15 milhão no evento.

As medalhas em 2018

Medalha Dia de Minas Mariana – R$ 714.478

Medalha da Inconfidência – R$ 631.959

Entrega de Medalha JK – R$ 416.067

Medalha Santos Dumont – R$ 389.399

Medalha Matias Cardoso – R$ 277.477

Comenda Antônio Secundino – R$ 175.429

Medalha Chico Xavier – R$ 137.217

Medalha Teófilo Otoni – R$ 88.312

Medalha do Mérito da Defesa Civil – R$ 77.607

Medalha Calmon Barreto – R$ 37.867

Medalha do Mérito da Advocacia Geral do Estado – R$ 1.320

Gastos com a compra de medalhas em 2018 – R$ 263.898

Diárias Segov – R$ 90.273

 

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