A reforma da Previdência Social deverá ser o primeiro projeto a ser apresentado pelo governo Bolsonaro ao novo Congresso Nacional, que toma posse em fevereiro. Até lá, o Palácio do Planalto pretende terminar os ajustes na proposta que vem sendo elaborada pelo Ministério da Economia, aproveitando o texto já apresentado no governo do ex-presidente Michel Temer. Com isso, o texto poderia ir diretamente à apreciação do plenário da Câmara dos Deputados, aproveitando que o projeto anterior já passou pela etapa das comissões.
De acordo com o Planalto, a estratégia será refinada com a participação do presidente Jair Bolsonaro, dos ministros Paulo Guedes, da Economia, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil. A diferença é que o texto de Temer não prevê a criação de um regime previdenciário em que cada trabalhador faça a própria poupança (capitalização), como o governo deverá apresentar em fevereiro, o que pode gerar questionamentos por parte da oposição.
Apesar de não dar detalhes sobre o texto que será apresentado, o governo trabalha para que seja uma “reforma justa”. Questões como idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres e período de transição, além da situação dos militares ainda estão em fase de estudo e não foram divulgadas à imprensa.
Fonte: Agência Brasil
