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Economia pode crescer 2,7% em 2019

Se depender do otimismo da CNI (Confederação Nacional da Indústria)  a economia brasileira pode crescer até 2,7% no próximo ano. Segundo a CNI, essa expansão será impulsionada pelo crescimento de 3% da indústria e de 6,5% do investimento. O consumo das famílias aumentará 2,9% em 2019. No entanto, de acordo com a CNI, esse cenário só se confirmará se o governo eleito fizer o ajuste duradouro nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização.

A previsão da CNI indica que a taxa de desemprego do país cairá para 11,4%, a inflação ficará em 4,1%, a taxa básica de juros, a Selic, alcançará 7,5% ao ano no fim de 2019 e a cotação média do dólar será de R$ 3,78. A balança comercial fechará 2019 com um saldo positivo de US$ 45 bilhões. A dívida pública continuará subindo e alcançará 79,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

A CNI aponta que um risco é se o país optar por reformas limitadas ou incompletas, o que levará a redução da confiança dos empresários e consumidores. Segundo a confederação, o pior, no entanto, é o adiamento ou a opção por não fazer as reformas. Para a CNI, o adiamento das reformas foi um dos fatores que prejudicou o desempenho da economia e da indústria neste ano. Por causa disso, o PIB (Produto Interno Bruto) deve fechar o ano com crescimento de 1,3%, abaixo dos 2,6% previstos inicialmente. O PIB da indústria deve crescer 1,3%, menos do que os 3% estimados no início do ano.

Além do adiamento das reformas, sobretudo a da Previdência, o estudo lembra que as incertezas sobre as eleições, a greve que paralisou os transportes no país e o desemprego elevado prejudicaram a recuperação da atividade econômica em 2018. Esses fatos impediram que a inflação baixa e a queda dos juros tivessem um efeito mais positivo sobre a economia, diz a CNI.

Fonte: Agência Brasil

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