O Hospital Márcio Cunha (HMC) marcou um importante avanço na medicina reconstrutiva, na última sexta-feira (7), ao realizar, pela primeira vez, uma cirurgia inovadora de transplante livre de fíbula vascularizada com microanastomose para reconstrução da mandíbula. O procedimento envolveu cerca de 15 profissionais e médicos de diversas especialidades, demonstrando a dedicação do hospital em estar na vanguarda da inovação médica.
A cirurgia, que utilizou um microscópio cirúrgico de última geração, foi um marco tanto para a instituição quanto para a medicina no Leste de Minas Gerais. A equipe foi capaz de realizar delicadas microanastomoses de vasos sanguíneos e nervos com extrema precisão, essencial para garantir a viabilidade do enxerto de fíbula. A fíbula, retirada da perna do paciente, foi utilizada para reconstruir a estrutura óssea da mandíbula, vital após um grande trauma ou lesão.
Antes da intervenção, a equipe utilizou a tecnologia de impressão 3D para um planejamento cirúrgico preciso, proporcionando uma visão detalhada da área a ser reconstruída. Com isso, os médicos puderam garantir que o enxerto fosse de acordo com as necessidades do paciente. “Essa técnica de transplante livre de fíbula vascularizada é indicada para pacientes que sofreram grandes traumas ou doenças que comprometeram a estrutura óssea da mandíbula. Ao ligarmos a fíbula a uma artéria, ela recebe nutrição própria e garante a viabilidade do enxerto, o que aumenta significativamente as chances de sucesso do procedimento”, explica o Dr. Luiz Henrique Vilela, ortopedista do HMC.
O sucesso da cirurgia também reflete a excelência da equipe médica do Hospital Márcio Cunha, composta por especialistas das áreas de anestesia, ortopedia, cirurgia buco-maxilo-facial, e cirurgia de cabeça e pescoço. A união das competências dessas áreas, aliada à tecnologia de ponta do hospital, garantiu que o procedimento fosse realizado com alta precisão e segurança. “A nossa equipe conta com profissionais altamente capacitados e com experiência em cirurgias complexas, o que torna possível a realização de um procedimento dessa magnitude. O HMC, como um hospital de alta complexidade, tem a capacidade de reunir as melhores práticas médicas e recursos para oferecer tratamentos de ponta aos nossos pacientes”, destaca o Dr. Luiz Henrique.
Este transplante livre de fíbula vascularizada não é apenas um avanço técnico, mas também uma verdadeira mudança na qualidade de vida do paciente. De acordo com o Dr. Michel Campos Ribeiro, cirurgião buco-maxilo-facial, o procedimento visa restaurar a função e a estética da mandíbula, o que irá permitir ao paciente retomar suas atividades cotidianas sem dor e com maior conforto. “Esse paciente, que já havia passado por duas cirurgias anteriores, com enxertos convencionais. O uso da fíbula vascularizada vai proporcionar uma recuperação mais rápida e eficaz. Além disso, ele poderá realizar implantes dentários para melhorar sua alimentação e qualidade de vida”, explica Dr. Michel.
O paciente, Walney Mota, de 32 anos, conta sua expectativa pós-cirurgia. “Conheço o Dr. Michel há sete anos. Tive um tumor na mandíbula, que foi retirado e passei por duas outras cirurgias. Agora estou na expectativa que melhore minha qualidade de vida”, conta o paciente.
Um passo adiante na medicina reconstrutiva
A realização dessa cirurgia coloca o Hospital Márcio Cunha na vanguarda da medicina reconstrutiva, não apenas em nível local, mas também em referência nacional. O Hospital tem se destacado por sua constante busca por inovação, investindo em tecnologia avançada e treinamento contínuo de suas equipes.
Fizeram parte deste momento os ortopedistas Luiz Henrique Vilela, Henrique Gontijo Chamon, Bruno Moraes Vasconcelos, Henderson Tsutomu Hirata, os cirurgiões buco-maxilo-facial Michel Campos Ribeiro, Rafael Ângelo Soares Vieira, e Ana Paula Menezes dos Santos, e o cirurgião de cabeça e pescoço, Helder da Silva Ferreira.
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Para os médicos, o sucesso do procedimento não só representa uma conquista para o hospital, mas também é uma vitória para os pacientes que terão acesso a tratamentos cada vez mais sofisticados e eficazes. “Hoje, ao olhar para essa cirurgia, eu me sinto realizado por poder aplicar o conhecimento que adquiri em minha formação. Esse é um momento muito especial, pois sei que essa técnica tem um impacto profundo na recuperação dos nossos pacientes”, afirmou Dr. Michel.
O sucesso desta cirurgia, um feito que combina inovação tecnológica e a expertise de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, reafirma o compromisso do Hospital Márcio Cunha com a saúde e o bem-estar de seus pacientes. Esse é mais um exemplo do constante esforço da instituição para proporcionar tratamentos de excelência e contribuir para a evolução da medicina reconstrutiva no Brasil.