Expansão inclui ainda a construção de uma nova planta de filtragem de rejeitos e a reativação de mais um concentrador no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto.
Desde o último 24 de agosto, a Samarco passa a operar com duas Usinas de Pelotização no Complexo de Ubu, no Espírito Santo. A reativação da usina conhecida como P3 é mais um passo para a consolidação do plano de negócios da empresa para alcançar 60% da sua capacidade produtiva até o final do ano, operando de forma mais segura e sustentável.
Para atingir os 60%, a Samarco está investindo R$ 1,6 bilhão. A expansão inclui ainda a construção de uma nova planta de filtragem de rejeitos e a reativação de mais um concentrador no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto. Quando estiver operando com essa capacidade, a produção será ampliada para cerca de 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro por ano.
A Samarco gerou cerca de 3.000 postos de trabalho no Espírito Santo e em Minas Gerais para essa ampliação da capacidade produtiva, com prioridade para a contratação de moradores das comunidades vizinhas e de grupos minorizados, como mulheres, pessoas com deficiência, negros (as) e LBGTI+. Do total são cerca de 600 empregos diretos.
A retomada da P3 estava prevista para março de 2025, mas foi antecipada para operar com o excedente de minério da Usina e Pelotização, conhecida como P4, otimizando processos de produção. Atualmente, a empresa opera com 30% da capacidade, o equivalente a cerca e 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro por ano. Desde a retomada, em dezembro de 2020, até julho deste ano, foram produzidas 30,7 milhões de toneladas. A previsão é atingir os 100% até 2028.
A usina de pelotização que está sendo reativada recebeu atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos de instrumentação e automação, e está entre as mais modernas do mundo, a exemplo a P4, até então a única das quatro usinas da Samarco em operação desde a retomada gradual da produção em dezembro de 2020.
“Reativar mais uma usina, a P3, no mês no do nosso aniversário é simbólico. Esse retorno, antes do prazo previsto, representa o compromisso que temos com todos os nossos empregados e contratados e, sobretudo, o compromisso com a nossa função social nos territórios onde atuamos”, disse o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.
6ª no ranking nacional. Além do governador do estado, Renato Casagrande e do vice Ricardo Ferraço, ele saudou todos os representantes dos municípios que abrigam a operação minerária, membros do sindicato, representantes das empresas parceiras, funcionários da Samarco profissionais de imprensa e demais autoridades presentes. “Sinto muito prazer de representar a empresa e este momento com vocês que contribuíram para com essa história. É uma história repleta de desafios, conquistas, mas, sobretudo, de muito aprendizado e evolução. Cada passo foi marcado com muito empenho, resiliência e dedicação, tendo nossos valores e propósitos como guia”.
“O dia 5 de novembro de 2015 jamais será esquecido por nós. Estaremos sempre pedindo desculpas. Temos consciência de que não podemos mudar o passado, mas é nossa responsabilidade garantir que eventos como esse jamais ocorra. Aqui reafirmamos nossa responsabilidade com a reparação integral dos danos que causamos”.
Ainda sobre a celebração dos 47 anos, Vilela explicou que a Samarco opera atualmente com apenas 30% de sua capacidade, mas se prepara para alcançar 60%. Isso, conforme o presidente, ocorrerá quando terminadas as obras em Minas Gerais. “Hoje, o que fazemos aqui representa um passo importantíssimo para dobrarmos a produção. Além da conclusão dessas obras, podemos atingir 15 milhões de toneladas de pelota. A ação, que reativaremos hoje, está parada por quase nove anos. Essa usina passou por processo de revitalização, de evolução tecnológica e a sua retomada se dá de forma eficiente e alinhada com as nossas diretrizes de segurança, descarbonização e controle ambiental. Por isso, mais que comemorar a retomada dessa usina, nós estamos aqui plantando a semente para o futuro”.