O avião da VoePass (antiga Passaredo), que caiu nesta sexta-feira em Vinhedo, no interior de São Paulo, esteve no Vale do Aço na última segunda-feira, 5 de agosto. Nesse dia ele fez a linha São Paulo a Ipatinga, decolando do Aeroporto de Congonhas e pousando no Aeroporto Regional do Vale do Aço, em Santana do Paraíso, retornando logo em seguida para a capital paulistana.
O avião acidentado, prefixo PS-VPB, era um ATR 72-500 e integrava a frota de 15 aeronaves modelos 42 e 72 da fabricante ATR, controlada pela francesa Airbus e pela italiana Leonardo. Opera em 37 destinos em todas as regiões do país e tem 0,5% do mercado brasileiro, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O número indica a quantidade máxima de passageiros com a qual a aeronave pode ser configurada.
O ATR-72 no Brasil é utilizado ainda pela Azul Linhas Aéreas, que tem a linha BH-Ipatinga, com 33 unidades. Nesses aparelhos, a cabine de passageiros é pressurizada e, assim, o avião chega aos 6,1 mil metros de altitude (20 mil pés). Os jatos comerciais, como os fabricados pela Airbus, Boeing e Embraer, vão bem mais alto e podem atingir 12,2 mil metros (40 mil pés) de altitude. O avião operava o voo 2283, que saiu de Cascavel (PR) e iria para Guarulhos, transportando 62 pessoas, sendo 58 passageiros.
