O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse que a companhia tem conseguido garantir suas operações graças à opção ferroviária e que não há previsão de quando seria eventualmente necessário reduzir a produção em decorrência da continuidade da greve dos caminhoneiros.
Ele lembrou ainda que como a Vale usa ferrovias, possui resposta mais rápido. “Se a greve acabar agora não chegaremos a uma situação de descontinuidade da operação”, acrescentou. O executivo disse que todas as minas da Vale são atendidas por um misto de ferrovias e rodovias, o que reduz a vulnerabilidade da companhia, já que no momento de aperto é possível utilizar mais as ferrovias.
“Estamos transportando por ferrovia amido para a produção de minério de ferro, algo que nunca tínhamos feito”, comentou. Schvartsman disse ainda que possível impacto de eventual redução na produção depende de sua magnitude, mas destacou que a Vale possui uma capacidade de produção superior à utilizada no momento, o que tende a minimizar os efeitos na empresa.