Em nota publicada nesta quinta-feira nas redes sociais, o deputado estadual Celinho Sintrocel, declarou seu espanto quanto à resposta do Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais) sobre os problemas de atendimento vivido por seus usuários na busca de uma consulta, exames ou outros procedimentos no Hospital Márcio Cunha (HMC).
O problema acontece, segundo informações, à quota reduzida desses atendimentos, insuficiente para atender o universo de mais de 30 mil usuários do Ipsemg apenas no Vale do Aço. Em reportagens publicadas esta semana pela imprensa regional, a situação foi exposta, mostrando pessoas “acampando” na porta da Unidade I do HMC, no bairro das Águas, para conseguir marcar sua consulta ou exame.
Para Celinho “argumentar que tem de se restringir ao controle dos atendimentos dos credenciados para não ultrapassar limites orçamentários é um descaso com a saúde dos servidores que pagam religiosamente as taxas do Ipsemg”. O parlamentar ainda perguntou;: “onde está o Estado que nada investe para a saúde do funcionalismo público?” Na visão de Celinho, “já passou da hora do Ipsemg buscar o apoio do Estado para assegurar os atendimentos de saúde aos servidores públicos, ampliando a rede, credenciando mais clínicas e hospitais”.
O deputado entende que o HMC atende outros convênios que são mais rentáveis ao seu modelo de negócio e sua rede, em relação à tabela do Ipsemg, que paga pouco aos credenciados em comparação com outros convênios, acaba também ficando em segundo plano. ‘Por isso a necessidade de ampliar novos credenciamentos e quotas de atendimento”, destacou.
Finalizando sua nota, Celinho lembrou que há meses vem tentando uma agenda junto ao Ipsemg que, entretanto, sequer respondeu às solicitações de seu mandato. “Vamos continuar cobrando uma solução para esta situação que está penalizando os servidores públicos”, reiterou.