Com o tema “Pequenas Faíscas, Grandes Incêndios”, a Prefeitura de Ipatinga, em parceria com a Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros, lançou nesta terça-feira, 11, no Viveiro Municipal, uma nova Campanha de Prevenção e Combate às queimadas. O evento contou com a presença de autoridades da região que falaram sobre a importância da prevenção aos incêndios e das ações de conscientização sobre os perigos das queimadas que estão programadas para o mês de abril.
A cada ano, especialmente nos períodos mais secos, as queimadas trazem graves consequências, principalmente danos à natureza. Os incêndios ameaçam animais silvestres e atentam contra a saúde da população, elevando sobretudo os problemas respiratórios. Segundo o secretário da pasta de Segurança e Convivência Cidadã, Warley Geraldo Silva, o município já tem um mapeamento dos pontos com maior incidência do problema. “Os principais bairros com focos de incêndio recorrentes são Veneza, Planalto, Parque das Águas, Caravelas, Jardim Panorama, Ayrton Senna, Bom Retiro, Bom Jardim, Esperança, Bethânia e Canaã e já estamos trabalhando de forma preventiva junto às comunidades”, adiantou.
De acordo com o prefeito Gustavo Nunes, a administração municipal, juntamente com os demais órgãos competentes, fará todo esforço no trabalho de prevenção e conscientização da população quanto às queimadas. “O município já está atuando em locais com maior incidência de incêndios, fazendo aceiros, ou seja, limitando áreas de prevenção em caso de algum incêndio. Anualmente, fazemos aproximadamente 18 mil metros de aceiros. Assim é possível minimizar o impacto do fogo, evitando sua propagação. De toda forma, estamos atuando também nas escolas, com campanhas educativas para os alunos, e blitze, buscando a conscientização nas comunidades”, pontuou o chefe do Executivo.
Números preocupantes
Conforme os dados disponibilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar, em 2022 foram registrados no município nada menos que 159 focos de incêndio, sendo 114 deles somente entre os meses de abril e setembro. Os números apontam para o percentual de 71,7% dos casos apenas nesses meses, que também coincide com o período de estiagem.