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Até tú, Brutus!

Funcionários demitidos da XP reclamam de não terem recebido participação nos lucros

A sequencia de noticias de pilares do capitalismo nacional como a fraude contábil e consequente pedido de recuperação judicial das Americanas, a crise das Lojas Marisa e da Tok Stok e Oi, surpreende os sinais que a XP corretora de investimentos tem emitido nos últimos dias. Com informações do valor Investe, trabalhadores demitidos da corretora e banco de investimento XP acusam a empresa de não honrar compromissos trabalhistas. Em vários relatos no LinkedIn, ex-colaboradores dizem que não receberam o valor prometido ou esperado na participação dos lucros e resultados ou bônus. Para piorar, afirmam ainda que, após o desligamento, não conseguem contato com a empresa para entender o motivo de a quantia não ter sido paga. A empresa nega irregularidades, destacando que cumpre “rigorosamente a legislação trabalhista”.

Como em outras instituições financeiras, o pagamento da participação nos lucros e resultados (PLR) costuma ser feita em duas etapas. Um adiantamento no meio do ano, até setembro, e o restante, a depender do desempenho da companhia, no início do ano seguinte. Para os que são considerados bancários, o pagamento está previsto em convenção do Sindicato dos Bancários.

No caso da XP, a primeira parte foi paga em agosto e a segunda deveria vir agora, em fevereiro. Mas, para amargura dos ex-funcionários, entre eles assessores de investimento, ela não veio ou chegou bem abaixo das expectativas.

XP despenca quase 20% em Nova York após resultados considerados fracos, e Credit Suisse rebaixa ação para venda

O balanço da XP Investimentos, divulgado na noite da última quinta-feira (16), não agradou os investidores nem os analistas, levando os papéis da corretora a despencarem quase 20% nesta sexta-feira na Nasdaq, em Nova York. Os BDRs negociados na B3 sob o código XPBR31 tombaram 18,15%.

Considerados fracos, os números levaram, inclusive, o Credit Suisse a rebaixar a recomendação para as ações da empresa para underperform (equivalente a venda), cortando o preço-alvo dos papéis de US$ 27 para US$ 15, um potencial de queda de 5,60% em relação ao fechamento de ontem.

O banco suíço reduziu suas estimativas para a XP em razão do “ambiente de receitas mais deteriorado”, considerando os resultados da companhia muito negativos.

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