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HEADER – DESTAQUES VALE DO AÇO – BNDF

Usiminas registra o melhor EBITDA trimestral desde 2010

Empresa manteve curva ascendente nos seus resultados financeiros e operacionais; lucro líquido consolidado no primeiro trimestre do ano atingiu R$ 157,2 milhões

A Usiminas confirmou no primeiro trimestre de 2018 a curva ascendente nos seus resultados. A empresa registrou, nos três primeiros meses de 2018, uma alta de 42% no EBITDA Ajustado comparado com o último trimestre de 2017. Foram R$ 641,2 milhões (1T18) contra R$ 450,4 milhões (4T17) e uma margem EBITDA de 19,8% (1T18) ante 14,6% no quarto trimestre do ano passado. O resultado é atribuído ao bom desempenho de todas as Unidades de Negócios da Usiminas, especialmente da Siderurgia, com EBITDA Ajustado de R$ 568,6 milhões no período. O EBITDA Ajustado Consolidado do período, sem efeitos extraordinários, é o maior alcançado desde o terceiro trimestre de 2010, que foi de R$ 735 milhões.

Entre os principais indicadores operacionais e financeiros, os destaques do período ficaram com os volumes de vendas de aço, da ordem de 1,1 milhão de toneladas, e de vendas de minério de ferro, de 1,8 milhão de toneladas, contribuindo para um lucro líquido de R$ 157,2 milhões no 1º trimestre do ano. O melhor desempenho de todas as unidades de negócios resultou também em uma receita líquida consolidada de R$ 3,2 bilhões no 1º trimestre do ano contra os R$ 3,1 bilhões registrados nos últimos três meses do ano passado. Especificamente na Unidade de Siderurgia, a receita líquida (R$ 3 bi) registrou alta de 8,8% em relação ao trimestre anterior (4T17) em função dos melhores preços nos mercados interno (alta de 7,9%) e externo (alta de 13,8%), além de um maior volume de vendas internas (2,9%).

No mesmo período (1T18), a produção de aço bruto na Usina de Ipatinga manteve-se estável e atingiu 715 mil toneladas. A produção de laminados (Ipatinga e Cubatão) foi de 1,07 milhão de toneladas. Nos principais setores consumidores de aços planos o comportamento no 1T18 comparado ao mesmo período do ano anterior foi de alta de cerca de 15% na produção automotiva, de 8% (1º bimestre) na produção de máquinas e equipamentos; de 26% (1º bimestre) no segmento de utilidades domésticas e comerciais; de 3% (1º bimestre) na construção civil e de 10% na distribuição (1º. trimestre).

Unidades de negócios

Na Mineração Usiminas (Musa) o EBITDA Ajustado, de R$ 49 milhões (1T18), registrou alta de 18,3% quando comparado com o 4T17 (R$ 41,4 milhões). A margem de EBITDA Ajustado foi de 19,5% no 1T18, contra 20,1% no 4T17. O maior volume de vendas também foi o principal fator para um aumento de cerca de 22,4% na receita líquida do negócio. Foram R$ 252 milhões no 1º trimestre desse ano ante R$ 206 milhões nos três últimos meses de 2017. Para a Musa, o principal destaque foi o aumento de 51% nas vendas externas quando comparados o primeiro trimestre de 2018 com o quarto trimestre de 2017. No consolidado, as vendas totais no período tiveram alta de 20% comparados os mesmos períodos.

Na Soluções Usiminas, o EBITDA Ajustado contabilizou um incremento da ordem de 53,5%. Foram R$ 28,5 milhões nos três primeiros meses de 2018 contra R$ 18,6 milhões no trimestre anterior (4T17). A margem de EBITDA Ajustado, por sua vez, teve um incremento de 1,3 pontos percentuais, com 4,1% no 1T18 contra 2,8% no 4T17.  A receita líquida nos três primeiros meses do ano registrou alta de 5,4% (R$ 702,8 milhões) quando comparada à registrada no quarto trimestre do ano passado (R$ 667 milhões), em função do maior preço médio no período (4,3%) e do maior volume de vendas e serviços (1,1%). A Soluções Usiminas atua nos mercados de distribuição, serviços e tubos de pequeno diâmetro.

No mesmo período (1T18), a Usiminas Mecânica registrou um EBTIDA Ajustado de R$ 32,7 milhões contra um EBITDA Ajustado Negativo de R$ 2,2 milhões contabilizado no quarto trimestre do ano passado. A margem de EBITDA Ajustado na Usiminas Mecânica foi de 28,9% no primeiro trimestre de 2018 contra 4,3% negativa no 4T17, uma melhoria de 33,2 pontos percentuais. Nos três primeiros meses deste ano, a Usiminas Mecânica obteve lucro bruto de R$ 39,6 milhões contra o prejuízo de R$ 3,7 milhões registrado no quarto trimestre do ano passado. A principal contribuição para a melhoria do resultado da empresa no 1T18 foi decorrente de um aditivo contratual de montagem no setor de mineração.

A Usiminas Mecânica é uma empresa de bens de capital com atuação nas áreas de estruturas metálicas, naval e offshore, óleo e gás, montagens e equipamentos industriais e fundição e vagões ferroviários.

Segundo o presidente da Usiminas, Sergio Leite, os bons resultados apresentados nos três primeiros meses do ano, “consolidam a trajetória ascendente da empresa iniciada a partir do final do segundo trimestre de 2016. Os números apresentados são resultado da competência e empenho da equipe, de  metas de gestão estabelecidas e voltadas principalmente para a geração de resultados, da busca permanente pela excelência no atendimento aos clientes e melhoria do clima interno, entre outros aspectos”.

Sergio Leite acrescenta que os resultados obtidos estão em linha com o que foi sinalizado por ocasião da apresentação dos resultados do quarto trimestre do ano passado e refletem também a recuperação da atividade econômica interna. No início desse ano, o conjunto dos indicadores da economia brasileira apresentou uma alta de 4,3% na produção industrial (primeiro bimestre de 2018 comparado com igual período de 2017) e a inflação – projeção Focus de 3,5% para o IPCA – segue em direção às metas do governo.

Endividamento

Com relação ao endividamento da companhia, a Usiminas efetuou este ano o pagamento antecipado de mais duas parcelas de sua dívida. Em função dos bons resultados alcançados em 2017, a empresa amortizou os valores de US$ 180 milhões (18/01/18) e de R$ 378,8 milhões (15/03/18) de seu débito junto aos bancos brasileiros, japoneses e debenturistas, conforme acertado na renegociação da dívida concluída em setembro de 2016. Na ocasião, a Usiminas havia se comprometido a iniciar a amortização de sua dívida em setembro de 2019. Porém, o processo foi iniciado em dezembro do ano passado, quando a empresa realizou a primeira amortização, no valor de US$ 90 milhões, antecipando em quase dois anos o início da quitação. O endividamento da Usiminas, que era de R$ 6,7 bilhões, após as amortizações está agora em R$ 5,7 bilhões.

Alto-Forno1

Em mais um sinal do novo momento vivido pela Usiminas, um evento em Ipatinga no último dia 17 marcou a retomada do Alto-Forno 1 da empresa na cidade. Após 34 meses desativado em função do cenário adverso na economia interna e no mercado siderúrgico, as operações do AF-1 foram reativadas, acrescentando 2 mil toneladas diárias à produção de ferro-gusa na Usina de Ipatinga. Juntos, os AFs 1, 2 e 3 somam uma produção de 10.800 mil toneladas/dia. A empresa investiu R$ 80 milhões na reforma do equipamento em uma obra que durou cerca de 11 meses e gerou 600 empregos temporários e 120 permanentes.

“Embora ainda tenhamos grandes desafios pela frente, a retomada do Alto-Forno 1 merece ser comemorada. É mais um marco na superação de um período de dificuldades e o início de um novo capítulo da construção da nossa história em direção ao futuro. Estamos celebrando ainda nesse mesmo mês de abril, os 62 anos da constituição da Usiminas, num momento muito importante, quando colocamos a Usina de Ipatinga em plena carga de gusa e na produção de placas, após anos recentes extremamente desafiadores”, ressalta Sergio Leite.

Retomada

A retomada dos resultados da Usiminas no ano passado refletiu também no mercado financeiro. As ações da empresa acumularam valorização recorde de 121,9% em 2017 e a confiança dos investidores foi reforçada, ainda, pela elevação do rating da companhia pelas três principais agências internacionais de classificação de risco – Fitch, Moody’s e Standard and Poors.

A produção e a geração de empregos também tiveram destaque ao longo de 2017. A Mineração Usiminas (MUSA) retomou duas plantas paralisadas em razão da crise – flotação e mina leste -, gerando cerca de 400 novos empregos na operação da empresa em Itatiaiuçu (MG). Em dezembro, a MUSA registrou o maior volume de vendas em um único mês desde o início de suas operações, em 2010. A mineradora alcançou no período a marca de 800 mil toneladas de minério de ferro. O recorde anterior, de outubro de 2013, era de 744 mil toneladas vendidas.

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