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HEADER – DESTAQUES VALE DO AÇO – BNDF

Mesa-Redonda na FEUNI debateu empregos e empregabilidade!

Consultor e Jornalista do Negócios Já!, gestores de RH da Faculdade Prominas, Fiemg e CIEE estiveram na noite de sexta-feira(25) discutindo desafios do recrutamento, seleção, estágio, menor-aprendiz e primeiro emprego no Vale do Aço.  

Sexta-feira (25) foi realizada na Faculdade Única, em Ipatinga, a Feira de Empregabilidade do Vale do Aço – Feuni, com apresentação de estandes com ofertantes de vagas de empregos. Dentre as atrações, uma mesa-redonda com o tema “Mercado de Trabalho x Empregabilidade”, com Bárbara Roberta Morais de Oliveira, Analista de RH da Fiemg, Larissa Duarte do Centro Integrado Empresas-Escola – CIEE, Eudeice Gleide da Faculdade Prominas, Graciele Ribeiro da Faculdade Única e Ronaldo Soares, Jornalista do Portal Negócios Já!

Reflexo no mercado de trabalho no pós-pandemia, diversidade e inclusão nas organizações, perfil ideal para vagas de empregos, a relação entre empregabilidade e nível superior, a importância do estágio e do primeiro emprego para estudantes e empresas e a influência da tecnologia e oportunidades que surgem no mercado de trabalho foram os temas debatidos e ofereceram diversas reflexões para os que acompanharam.

Bárbara Oliveira, Analista de RH da Fiemg “as relações de trabalho seguem uma tendência de mais flexibilidade”

Para Bárbara Roberta Morais de Oliveira, Analista de RH da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Fiemg Regional Vale do Aço, falar de empregabilidade no tempo atual, é preciso considerar que o trabalho tem hoje uma dinâmica muito diferente, quando comparada com o cenário anterior à pandemia. “Tanto a estrutura, quanto as relações de trabalho seguem uma tendência de mais flexibilidade, o que exige que as competências do profissional sigam nessa mesma linha. Assim, também, deverão ser as habilidades socioemocionais, a capacidade de lidar com às transformações digitais e o protagonismo do profissional, sobretudo, no que diz respeito ao aprendizado contínuo, ganharam destaque nesse novo modelo” observa a analista.

Para Eudeice Gleide, Gerente de Recursos Humanos da Faculdade Prominas, a pandemia demonstrou que instituições tradicionais que resistiam a adoção da oferta dos cursos por essa modalidade, passaram a oferece-los até sem o tempo adequado para as necessárias adaptações. “As IES entenderam que, em um mundo cuja geração nasceu com o meio digital sendo uma realidade incorporada a hábitos e costumes, o processo ensino-aprendizagem não ofereceria os desafios de outrora” analisa a discente.

Graciele Ribeiro, Coordenadora do Núcleo de Empregabilidade e Estágio da Faculdade Única: “cenários diferentes para 2023”.

Já Graciele Ferreira, coordenadora do Núcleo de Empregabilidade e Estágio da Faculdade Única, setor responsável pela organização da feira e do debate, entende que a iniciativa possibilitou a troca de informações e experiências sobre um momento de transição na área de gestão de pessoas. As novas tecnologias, as mudanças na sociedade brasileira, o novo perfil de empresas – agora mais comprometidas com a diversidade e a inclusão – são aspectos que permeiam o mercado de trabalho. Por isso, o objetivo desse debate foi, também, lançar luz sobre temas do momento e chamar a atenção de mais pessoas para a importância de se refletir e buscar respostas adequadas para esses desafios. A iniciativa da Faculdade Única expõe o quanto o estágio e o primeiro emprego são consequências naturais da qualidade dos cursos ofertados e, ao mesmo tempo, a sua responsabilidade social de incluir a comunidade do seu entorno para receber os mesmos esforços tornam a realização da feira, ainda mais importante. Para 2023, cenários diferentes definirão como será a feira, eventos paralelos e os temas que deverão ser priorizados tanto para palestras quanto para a mesa-redonda”, justifica a gestora.

Ronaldo Soares “o momento é cercado de variáveis”.

Para Ronaldo Soares, o momento é cercado de variáveis como tecnologia, hábitos, costumes, política (mudança de governo), legislação, entre outras que, em sua maioria, não estão sob o controle das empresas. “O Vale do Aço apresenta uma realidade diferente do grosso do cenário nacional. Estamos com um evento de grande porte já garantido, como a reforma do alto forno 3 da Usiminas, que já impõe uma migração de mão de obra, originariamente do comércio e prestação de serviços, pela indústria. Com ofertas de salários pouco atraentes, vários estabelecimentos convivem com vagas abertas que desembocam, ao final, na qualidade do atendimento. A busca de mão de obra em municípios do colar metropolitano tem sido uma saída para empresas grandes, como a Usiminas e que deve ser seguida por outras indústrias, varejistas e prestadores de serviços. A Faculdade Única está de parabéns por possibilitar o debate e a aglutinação de ideias em torno de um tema de suma importância para o desenvolvimento regional”, cumprimenta o consultor.

Agora, é esperar por qual cenário a próxima Feuni vai encontrar em 2023. Uma coisa é certa: não será o mesmo!

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