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Projeto de nova ferrovia no Vale do Aço é apresentado aos municípios

O projeto de uma futura ferrovia, ainda sem previsão de quando vai ficar pronta, com cerca de 700 Km de extensão, ligando o interior de Minas ao litoral do Espírito Santo, passando pelo Vale do Aço, foi apresentado nesta quarta-feira, 31, em encontro de prefeitos na sede da Armva (Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço).

A linha férrea ligará a cidade de Presidente Kennedy, no Espirito Santo, à Conceição do Mato Dentro e Sete Lagoas, em Minas Gerais. A responsável pelo planejamento é a empresa Macro Development. Durante a apresentação, foram discutidos os critérios a serem levados em consideração para a escolha do local onde será construído o porto de carga e descarga no Vale do Aço.

Segundo o diretor executivo da Macro, Fabrício Cardoso Freitas, o terreno deverá ser plano e em forma retangular, com pelo menos 3 km de comprimento e 500 metros de largura. “Temos que escolher um local que seja bastante sólido e que consigamos ter um comprimento que possa receber composições inteiras para serem movimentadas, alinhadas ao eixo da ferrovia”, disse.

Vários tipos de cargas passarão pela ferrovia, tais como: minério, cargas siderúrgicas, madeira, celulose e insumos de fertilizantes. O Vale do Aço é considerado uma região de grande potencial, tendo em vista as várias alternativas de cargas já existentes e a capacidade de expansão.

Fabrício fez questão de frisar que a nova ferrovia ainda não tem data para ser iniciada. Segundo ela, após a aprovação do traçado, o projeto precisará obter a licença ambiental para ter sequência. “O Ibama tem que dizer o que ele precisa para que a gente possa preparar para fazer toda uma análise”, explicou.

Para o prefeito Bruno Morato, de Santana do Paraíso, destacou que existe um pleito das quatros cidades do Vale do Aço para que o traçado dessa ferrovia percorra toda a região. Além disso, ele destacou o potencial de Santana do Paraíso, devido às grandes áreas planas disponíveis, proximidade com o aeroporto, e com as BRs 381 e 458. “Nós enxergamos que temos condições de sermos um grande vetor de atração de investimentos para o Vale do Aço e contribuir para alavancar o crescimento, não só das quatros cidades da Região Metropolitana, mas como das 28 cidades que integram o Colar Metropolitano”, disse.

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