Com um número cinco pontos menor que o anterior, a Prefeitura de Paraíso realizou no início deste mês o seu segundo LIRAa (Levantamento do Índice Rápido para o Aedes Aegypti). Na nova amostragem, o município apresentou um índice de 2,3%, o que representa médio risco de infestação do mosquito. O resultado ficou bem abaixo do levantamento feito em janeiro, quando foi registrado 7%.
Os bairros com maior infestação foram Industrial, AABB, e Residencial Bethânia (2,8); seguidos por Centro, São José, Veraneio, Josefino Anicio, São Francisco e Residência Paraíso (2,5); Águas Claras, Bom Pastor, Cidade Verde, Jardim Vitória, Parque Caravelas (2,2); Cidade Nova, Parque Veneza e Chácaras do Vale (1,7). A maioria dos focos do mosquito foi encontrada dentro das casas, em recipientes que acumulam água como vasos de plantas e baldes, além de calhas, latas, cascas de ovo, tampinhas de garrafa e sacolas.
Segundo a supervisora geral dos agentes de endemias, Maria Aparecida de Sousa, o ovo do Aedes Aegypti pode sobreviver por um ano em recipiente seco. Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias e ele vive durante 30 dias. Uma única fêmea produz de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo e pode ter mais de três ciclos durante sua vida. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana.