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Crescimento do mercado funerário na Pandemia

Segundo o site especializado em fusões e aquisições, o  setor de serviços funerários movimenta cerca de 7 bilhões de reais por ano, conforme dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), e é muito pulverizado, uma vez que se concentra em gestões familiares. Mas começa a dar passos para uma consolidação. Para conseguir liderar esse movimento, a empresa mineira Grupo Zelo vem acelerando a profissionalização de seu negócio.

O grupo mineiro, presente em oito estados brasileiros e no Distrito Federal, precisou estruturar uma governança, nada comum no setor, e vem buscando a padronização dos serviços, mas sem perda da relação humana exigida nos serviços dessa atividade.

Presença no Vale do Aço

Desde janeiro, segundo fontes, a Funerária Nova Aliança com presença em Ipatinga, Fabriciano e Timóteo está com a “bandeira” do Grupo Zelo. Há unidades em Iapu, Naque e Governador Valadares.

Estrutura

Fachada do Grupo Zelo em BH

Atualmente a empresa possui 22 veículos fúnebres para cortejo e 01 ambulância para transporte dos pacientes do plano assistencial Nova Aliança. Possui salas para velório, com cadeiras, banheiros e adaptados para portadores de necessidades especiais, e sala de repouso para a família.

Nem tudo são flores

Segundo Dilberto Jarbas Gonçalves, representante do grupo em Ipatinga, a cadeia de suprimentos ligada ao mercado funerário também foi fortemente afetada pelo falta de insumos e a alta de produtos em função da pandemia. “Soma-se a isso 28,6% de aumento dos combustíveis nos últimos 12 meses, impactam sobremaneira as operações de translados”.

É possível comparar os preços atuais ao cliente em relação há quatro anos. Na época, há relatos de desembolsos no valor de R$ 1.800 para enterrar, mesmo aderindo a planos. A gaveta custava R$ 1,2 mil e o embalsamento R$ 600.Agora, o custo médio é de R$ 5 mil por pessoa, sendo R$ 3,5 mil dos serviços oferecidos para velório e embalsamento e mais R$ 1,5 mil da gaveta (média nacional).

Em matéria publicada pelo Diário do Comércio, de autoria da jornalista Mara Bianchetti, o CEO do Grupo Zelo, Lucas Provenza,ratifica o mencionado acima.”O preço dos produtos aumentou, há falta de matéria-prima, os fornecedores estão exigindo pagamento à vista e os estoques estão reduzidos”, complementa.

Rumos do segmento 

A utilização de tecnologias para aperfeiçoamento de gestão assim como possibilitar o alcance do maior número de clientes e usuários dos serviços funerários é uma tendência do setor. Sistemas integrados de gestão e transmissão dos funerais por meio de canal privado do YouTube estão entre os mais observados nos grandes grupos econômicos, o que não é diferente no Grupo Zelo.

Inovação vem sendo observada, também, com a ploriferação dos Bioparques. Esses bioparques procuram ressignificar a morte por meio de plantio de árvores escolhidas pela família cuja incubação inclui as cinzas do falecido são plantadas nesses parques. BH já possui um deles.

 Sobre o Grupo Zelo

O Grupo Zelo nasceu em 2017, com a aquisição da Funerária Bom Jesus e da carteira

de clientes das empresas Santa Clara, Santa Rita e Bom Pastor. Em apenas quatro anos, o Grupo Zelo aumentou sua área de atuação para mais de 2 mil cidades, com presença em oito estados (MG, ES, RJ, GO, BA, TO, SP, PE) e no Distrito Federal. Conta com 2.600 colaboradores e carteira com mais de 2 milhões de associados.

Presta diversos serviços – ornamentação, velório, transporte para qualquer lugar do país, cremação, sepultamento, manutenção de jazigos, tanatopraxia e serviço funerário completo. Atualmente com mais 150 unidades, uma frota de mais de 550 veículos realiza, por mês, em média, 1.850 serviços funerários

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