A Prefeitura de Ipatinga (PMI) emitiu na manha desta sexta-feira, 28, uma nota oficial criticando durante as informações do Sindiute que, em release enviado nesta quinta-feira à imprensa regional, acompanhada do pronunciamento de um de seus diretores, denunciou um surto de coronavírus na EM Gergy Benevenuto, localizada no Taúbas. A entidade solicitou ainda a imediata suspensão das aulas no estabelecimento. A PMI disse ainda que tomará as providências legais cabíveis quanto às várias informações infundadas disseminadas de forma irresponsável pelo sindicato.
Em sua nota, a PMI salientou que toda a rede de saúde do município é “devidamente acompanhada por profissionais competentes e capacitados para diagnosticar, direcionar e tratar toda e qualquer situação da população local e da microrregião que necessita de atendimento relacionado à área.”
Continuando, a nota afirma que “monitora de perto – e com o cuidado de análise técnica epidemiológica regular – também o sistema de educação, seja da rede municipal ou particular, que funcionam neste momento em regime semipresencial.”
A PMI diz ainda que, “com base em critérios científicos e alicerçada na aferição de dados apurados periodicamente, assegura ser improcedente e destituída de qualquer fundamento de credibilidade a informação de suposto surto de Covid-19 na Escola Municipal Gercy Benevenuto, conforme insiste, sem nenhuma aptidão epidemiológica, o sindicato de classe.”
A nota ainda afirma que “todos os casos de Covid notificados entre pessoas da área escolar são devidamente apurados, sendo tomadas as providências cabíveis que cada situação requer; e que manter ou não uma escola aberta é prerrogativa do governo municipal, que de forma responsável e diligente trabalha com dados fidedignos do setor de Epidemiologia para direcionar tal decisão, sendo claro que isto não se faz necessário em qualquer educandário da rede de ensino local neste momento.”
A Prefeitura finaliza a nota “lamentando profundamente que o sindicato, um órgão que representa toda uma classe de educadores e pessoas que são tidas como referência na formação de cidadãos, possa agir com tamanha distorção dos fatos, gerando desinformação e buscando promover o pânico na comunidade, passando por cima da ética e respeito aos profissionais da Saúde que trabalham incessantemente no combate à Covid 19.”