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90% dos profissionais de hospital no RJ entram de aviso prévio em meio a colapso na saúde

Com informações do Jornal O Dia

Rio – Profissionais de saúde do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio, relatam que além de falta de sedativos, que os obriga a amarrar pacientes acordados na cama para intubação, eles ainda receberam uma mensagem informando que 90% dos funcionários seriam dispensados. De acordo com um funcionário da unidade, que preferiu não se identificar, a situação é crítica dentro e fora do CTI.

Segundo informações obtidas pelo DIA, a organização social (OS) Cruz Vermelha do Brasil enviou uma mensagem, por meio de um aplicativo de mensagem, para informar os funcionários que o contrato com a Prefeitura do Rio não foi renovado e por isso é preciso iniciar os trâmites de desligamento.

Questionado sobre a falta de medicamentos na unidade, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que a Secretaria Municipal de Saúde possui estoque para os próximos dias. “Nós temos estoque para pelo menos os próximos quatro dias. Os hospitais vão remanejando de acordo com a necessidade”, afirmou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que está analisando se será renovado ou se haverá substituição da organização social contratada. “Em razão disso, a atual gestora, a Cruz Vermelha Brasileira, iniciou o processo de desligamento dos funcionários que, se houver renovação do contrato, será devidamente cancelado. Em caso de contratação de outra instituição, os profissionais poderão ser aproveitados pela nova gestora.”

O atual contrato com a de gestão do hospital se encerra no dia 29 abril e ainda não foi iniciado nenhum processo de renovação. Na mensagem, enviada por um dos diretores da unidade, os funcionários são informados que estão de aviso prévio desde a quarta-feira (14) por determinação do presidente da Cruz Vermelha do Brasil.

“Como sempre foi meu perfil enquanto diretor dessa unidade, informo aos senhores que a unidade inteira entrará de aviso prévio a partir da data de hoje. Por determinação do presidente da CVB. Reforço que isso é uma rotina da CLT por ainda não temos resposta da SMS quanto ao que será definido. Estou escrevendo para manter a transparência com todos e pedir que estejamos com nosso compromisso junto aos pacientes.

O funcionário que fez a denúncia relatou que 90% dos funcionários estão sendo convocados para assinar o aviso prévio. “Somente os terceirizados ainda não foram convocados, que são as equipes de tomografia e cozinha. Mas até eles serão desligados futuramente se a Prefeitura do Rio contratar outra OS”, contou.”

 

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