Mais um famoso tombou neste sábado, vítima do coronavírus. É o cantor Agnaldo Timóteo, 84, que morreu no final da manhã no Rio de Janeiro, onde estava hospitalizado desde o último dia 17. Mineiro de Caratinga, Agnaldo Timóteo Pereira foi ainda jovem para a capital fluminense em busca de oportunidades. Lá, foi ajudado pela cantora Ângela Maria, tendo gravado o seu primeiro disco em 1961, aos 25 anos de idade.
Sua popularidade era baseada em um repertório romântico e na potência vocal. Tinha público cativo em todo o país, fazendo shows que lotavam os auditórios com seus fãs, tendo gravado 64 discos. Em janeiro deste ano, comandou uma apresentação beneficente pela internet aos pés do Cristo Redentor, uma de suas últimas aparições públicas. Apesar de ter feito a vida no Rio, nunca se afastou de suas raízes mineiras, visitando sempre que podia sua terra natal. Ela também tinha outro costume: Emplacava seus veículos em Timóteo, numa clara alusão ao seu nome.
O cantor também trilhou o caminho político. Em 1982, foi eleito deputado federal pelo PDT no Rio de Janeiro, com mais de 500 mil votos. Ele se candidatou ao governo do Rio, em 1990, sendo derrotado. Em 1993 transferiu-se para o extinto PPR. Voltou à Câmara Federal em 1995. Em 1997, concorreu a uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo extinto PPB, alcançando a maior votação do partido. Transferiu-se para São Paulo onde foi eleito vereador em 2004, pelo PP. sendo reeleito em 2008 Foi candidato à reeleição em 2012, não sendo reconduzido ao cargo. Deixou a atividade política para voltar a se dedicar à música.
