Com informações da Agência Reuters
Depois de algumas semanas negando a possibilidade de volta do auxílio emergencial, Jair Bolsonaro admitiu, nesta segunda-feira (08) que há a possibilidade do retorno do benefício às pessoas atingidas pela pandemia. No entanto, o presidente não deu detalhes sobre valores ou datas para início do pagamento.
De acordo com Bolsonaro, o prejuízo do governo com o pagamento do auxílio, que foi de R$ 600 na primeira etapa e R$ 300 na segunda, encerrando-se em dezembro, foi na casa dos R$ 300 bilhões e que não sabe como a economia reagiria caso esse custo voltasse.
“Estamos em dificuldades? Estamos. Grande parte da população está, é mais um endividamento. Se você não fizer com responsabilidade isso, você acaba tendo desconfiança do mercado, aumenta o valor do dólar… vira uma bola de neve”.
Um dos principais motivos para conversas sobre a volta do auxílio é a pressão sofrida pelo governo, vinda, inclusive, dos recém-eleitos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que usaram o retorno do auxílio como pauta para a eleição.
Definição do valor em R$ 200
Desde a última semana, há rumores de que o novo valor do auxílio emergencial adotado pelo governo seria de R$ 200. Essa informação, no entanto, não foi confirmada. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que estudos estão sendo realizados e ele não é capaz de definir sozinho sobre o assunto.
“Não sou eu (quem decide). Isso é todo mundo junto”, afirmou o ministro, que reforçou, ainda, que a questão do auxilio é muito mais difícil, já que é preciso estar preocupado com a responsabilidade fiscal.